Depois de pagar fiança e ser
solta após passar 24 horas presa em flagrante por operação do Ministério
Público que investiga desvio de combustíveis em Angicos, a vereadora Nataly Felipe
disse, durante live nesta quarta-feira, 02, que foi vítima de uma “canalhice
política”. Com todas as letras e fins necessários.
Acontece que essa operação é do
MPRN, e contou com mais 6 promotores, 12 servidores do ministério público e 32
policiais militares. Tudo dentro do mais alto rigor da lei e da ordem, com mandados
de busca e apreensão em vários pontos.
A prefeitura do município e o
prefeito está sob investigação, mas o tempo todo, tanto a vereadora quanto o
prefeito Deusdete, tentaram tirar o foco da investigação, jogar a culpa na polícia
e no ministério público. Só esqueceram um detalhe: a maior apreensão de provas
foi na sede da prefeitura.
Todos os angicanos viram ou
ficaram cientes que a vereadora já chegou de Mossoró descumprindo a lei, em
carreata pelas ruas da cidade, com centenas de pessoas, e depois, comício extemporâneo
em praça pública. Dois erros: aglomeração de populares, quando a lei ainda proíbe,
e discursos políticos, quando a lei eleitoral veta essa situação.
Depois foi pra live, onde a vereadora
chorou muito ao vivo, disse que foi presa e humilhada, que dormiu na cadeia e
que sofreu muito de ontem pra hoje. Disse que a prisão dela foi orquestrada. Culpou
muita gente, e insinuou muita coisa.
Chamou os adversários políticos
de turma do mau, grupo do mau e do ódio. Acusou os ex-prefeitos de conspirar contra
ela. Pelo visto, todo mundo é culpado. Menos o prefeito e a vereadora.
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