Upas de Natal têm 60 pacientes à espera de leito para Covid-19 - Foto: Anna Alyne Cunha / Intertv Cabugi |
O governo discute um novo decreto com medidas restritivas para tentar conter o avanço da doença no estado. O último decreto, que determinou toque de recolher, vale até esta quarta-feira (17).
Até mesmo para leitos clínicos, de menor complexidade, a fila de espera também era maior que a disponibilidade. Havia 51 pessoas para um total de 28 leitos disponíveis.
Em todo estado, a taxa de ocupação era de 97,1%. A região metropolitana apresentava ocupação de 96,5%, enquanto o Oeste, 99%. Com a menor ocupação, o Seridó tinha taxa de 95%.
Do total de 23 hospitais com leitos críticos para Covid-19, 18 estavam com todas as UTIs ocupadas pela manhã e outros dois tinham ocupação superior a 90%. Apenas o Hospital Maria Alice Fernandes, que tem leitos para crianças, estava com taxa de 50%. A maternidade Divino Amor, tinha 80%.
A alta de casos tem aumentado a pressão no sistema público. Na manhã desta quarta (17), a Secretaria de Saúde de Natal informou que as quatro unidades de pronto-atendimento (UPAs) de Natal estão atendendo com mais de 100% da capacidade e o município tem 60 pacientes confirmados que precisam de leitos de UTI e aguardam regulação, além de 22 pacientes suspeitos aguardando resultado de exame.
Nesta terça-feira (16), a rede pública de saúde do estado chegou a 335 leitos críticos para Covid-19 em operação - o maior número desde o início da pandemia. Ainda assim, a oferta de leitos é menor que a demanda atual. O boletim da Secretaria Estadual de Saúde apontou um total de 1.049 pacientes internados nas redes pública e privada com Covid-19, entre leitos críticos e clínicos.
Uma idosa de 82 anos com suspeita da doença passou mais de 10 horas dentro de uma ambulância do Samu aguardando atendimento em uma UPA de Natal.
G1RN
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