Antes, o maior número de mortes confirmadas havia sido registrado no mês de julho do ano passado: 767. Em junho, foram 751. Aqueles dois meses representavam um período de pico da primeira onda da Covid-19 no estado.
No último dia 19, ao ultrapassar a marca de 35,5 mil mortes por Covid-19, março já havia se tornado o mês mais letal da pandemia em todo o Brasil, também ultrapassando o mês de julho, que havia registrado 32.912 mortes.
Já tinham chegado também a essa marca os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins, Goiás, Bahia e Mato Grosso.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o estado registra 191.752 casos confirmados de Covid-19 e 4.354 mortes pela doença desde início da pandemia.
Momento crítico
O estado vive um momento crítico da pandemia. Segundo o Regula RN, na noite de quinta-feira (25), o estado tinha mais de 96% de ocupação dos leitos críticos. Cerca de 100 pessoas aguardavam por um leito crítico na fila, com apenas 13 disponíveis.
Segundo a Sesap, 99 municípios do estado tiveram a situação da pandemia agravada entre os dias 12 e 23 de março. Um levantamento do G1 também apontou que 32 cidades do RN registraram mais casos de Covid-19 nos três primeiros meses deste ano do que em todo o ano de 2020.
O número de internados também ultrapassou os 1 mil neste mês, com os maiores índices desde o início da pandemia. Atualmente, de acordo com a Sesap, são 1.098, sendo 603 em leitos críticos (de UTI e semi-intensivo).
Por conta desse aumento, que também afeta unidades de saúde e de pronto atendimento, o consumo de oxigênio em todo o Rio Grande do Norte cresceu 90%, segundo a empresa White Martins, que fornece o insumo para a Sesap.
Mais de 60 cidades potiguares, inclusive, já notificaram dificuldades para abastecimento do insumo. O estado recebeu do Amazonas nesta semana 70 compressores de oxigênio.
G1RN
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