O WhatsApp anunciou esta
semana que até junho será possível realizar chamadas de voz pelo aplicativo,
mas a novidade não deve sair de graça. Na Mobile World Congress, feira de
mobilidade que acontece em Barcelona, na Espanha, o fundador do serviço Jan
Koum disse estudar cobrar pelo recurso. "É uma possibilidade",
afirmou em entrevista à Folha.com. Atualmente, é preciso desembolsar US$ 1 a
partir do primeiro ano de uso.
Quando a atualização entrar em
vigor, o WhatsApp vai se aventurar num terreno que seus competidores já conhecem
bem. BBM, Line, Skype e Viber oferecem ligações. Este último, aliás, lançou
ontem uma promoção que permite aos usuários brasileiros fazer chamadas
gratuitas e ilimitadas para todo o país nas próximas duas semanas.
No WhatsApp é possível enviar
mensagens de voz, mas não em esquema de conversação ininterrupta; é necessário
gravar a fala e enviá-la como arquivo. Koum não informou qual sistema
operacional será o primeiro a receber a atualização prometida. Na feira, disse
apenas que a plataforma é utilizada hoje em dia por 465 milhões de pessoas.
Venda para o Facebook
Quando comunicaram o acerto de
US$ 16 bilhões, Mark Zuckerberg e Jan Koum foram categóricos ao dizer que o
WhatsApp manterá independência operacional em relação à rede social. Alguns
usuários, no entanto, mostraram desconfiança quanto ao futuro do aplicativo e
ensaiaram uma ligeria migração para programas alternativos. O russo Telegram
Messenger, por exemplo, ganhou 5 milhões de usuários desde a semana passada.
Olhar digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente