A Polícia Federal prendeu na
última quinta-feira, 24 de abril, no Aeroporto Internacional Salgado Filho em
Porto Alegre/RS, a Potiguar Maria Edna Silva de Paiva, de 39 anos, no momento
em que ela se preparava para deixar o país com destino à Zurique, Suíça, onde
estava residindo há aproximadamente nove anos.
Maria Edna estava na posse de
documentos falsos: carteira de identidade e passaportes brasileiro e suíço.
A presa era foragida da
justiça do Rio Grande do Norte e condenada a 16 anos de reclusão pelo
envolvimento no homicídio do seu então companheiro, o norte-americano Moris
Clinton Henson, ocorrido em outubro de 1997 em Natal/RN.
Segundo consta, à época, o
crime foi tramado por ela e seu amante, sendo executado com requintes de
perversidade. O caso foi investigado pelo delegado Francisco Edeltrudes Duarte
Neto, que pediu a preventiva de Maria Edna Silva de Paiva, alegando que ela
estava dificultando as investigações. Esta decisão saiu no dia 22 de dezembro
de 1997.
O corpo da vítima só foi
encontrado uma semana depois do seu desaparecimento e durante todo esse
período, a condenada afirmava que o marido havia deixado definitivamente o
país, razão pela qual não havia formalizado nenhum registro policial sobre o
“seu sumiço”.
No momento em que foi abordada
e presa pelos policiais federais quando fazia o check-in, inicialmente, ela
tentou negar sua verdadeira identidade, mas diante das evidências, terminou
confessando.
Além do cumprimento do mandado
de prisão expedido pela Justiça do RN, a sentenciada foi também autuada em
flagrante pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso.
As informações que levaram à
prisão da condenada foram repassadas à PF do Rio Grande do Sul pelo Núcleo de
Inteligência da PF/RN.
A condenada encontra-se
custodiada no sistema prisional da capital gaúcha, onde deverá permanecer, à
disposição da justiça.
De fato
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