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domingo, 27 de abril de 2014

NA LEI SECA, A TOLERÂNCIA É ZERO

Álcool e direção, definitivamente não combinam. Prova disso é a Lei Seca que proíbe o motorista a dirigir e beber com tolerância zero. No Rio Grande do Norte, em apenas dois meses, a equipe da Polícia Militar superou o número de habilitações retidas durante todo 2013, registrando 613 apreendidas em 2014 ante 534 no ano anterior na capital do Estado.

Os dados colocam a infração ‘dirigir sob a influência do álcool’ como a que mais gera autos em Natal. No Rio Grande do Norte os números da Operação Lei Seca registram 931 retenções no primeiro bimestre de 2014.

Conheça a lei que penaliza motoristas
1. Qual o decreto que normatiza a Lei Seca?
Em 19 de junho de 2008 foi aprovada a Lei 11.705, modificando o Código de Trânsito Brasileiro. Apelidada de "lei seca", proíbe o consumo da quantidade de bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro (ou 2 dg de álcool por litro de sangue) por condutores de veículos, ficando o condutor transgressor sujeito a pena de multa, a suspensão da carteira de habilitação por 12 meses e até a pena de detenção, dependendo da concentração de álcool por litro de sangue.

Em 16 de novembro de 2011, entrou em análise um projeto para endurecer a Lei Seca. O projeto determina que dirigir sob efeito de qualquer nível de álcool passa a ser considerado crime e determina que a prova contra quem se recusar a fazer o bafômetro pode ser feita através de testemunhas, vídeos ou imagens. Na prática, tanto uma pessoa que dirigir após comer um bombom de licor, quanto outra que está, realmente, alcoolizada estarão cometendo um crime.

2. Por que a lei foi endurecida?
Para a Polícia Rodoviária Federal, o Brasil convive com números preocupantes de acidentes de trânsito além do drama vivido pelas vítimas diretas desses acidentes. Para o setor jurídico, a lei seca é calcada na idéia de um excessivo intervencionismo estatal sobre as liberdades, ampliando perigosamente os campos de ação imotivada dos agentes públicos.

3. A lei dispõe que o cidadão não é obrigado a produzir provas contra si. O teste do bafômetro é obrigatório?
A PRF diz que a Constituição Federal consagra o princípio de que ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. De acordo com a PRF, há outros meios de se constatar o estado de embriaguez, como o exame de sangue ou o clínico. A exibição dos sinais clássicos da embriaguez pode ser considerada através do depoimento de testemunhas. Para o advogado, a prova da embriaguez se faz por meio de exame de sangue ou bafômetro ou exame clínico. A premissa básica é que ninguém está obrigado a fazer prova contra si mesmo. Havendo recusa, resta o exame clínico (que é feito geralmente nos Institutos Médico-Legais).

bebida_m4. Quais são as infrações mais cometidas?
Quando as infrações se referem ao uso do álcool ao volante, não há estatística. Os exames do etilômetro são feitos durante fiscalização de rotina ou em comandos específicos para esse fim. Relacionamos algumas vezes acidentes à ingestão de bebida alcoólica.

5. Quais os números da PRF no RN com a aplicação da Lei Seca?
No Rio Grande do Norte os números da Operação Lei Seca registram 931 retenções no primeiro bimestre de 2014.

6. Existe alguma forma do exame do bafômetro ser burlado pelo condutor?
Realizado dentro do procedimento correto de funcionamento o condutor não conseguirá burlar o teste.

7. Há possibilidade de o bafômetro errar a medição?
O equipamento utilizado pela PRF segue uma rotina de manutenção adequada e é submetido à aferição pelo Inmetro, o que confere credibilidade ao seu funcionamento.

8. Como o índice de álcool no organismo do motorista é verificado?
Por meio do exame de sangue ou do clínico.

Alimentos ou remédios que levam álcool podem ser acusados no bafômetro?
É possível.


10. Quais os índices de bebida nas estradas? As bebidas alcoólicas estão por trás de 79% dos acidentes mortais no país, segundo estudo da Universidade de São Paulo e encabeçam o ranking das causas de mortes nas estradas.
No minuto

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