A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e distribuição em todo o país de quatro
lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Aro, Elefante e Predilecta e de
um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola após um laudo detectar
pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente.
A decisão foi publicada no
"Diário Oficial da União" desta quinta-feira (28). As fabricantes
terão que recolher os produtos do mercado.
A resolução nº 1.995 proíbe a
distribuição e venda do extrato de tomate da marca Amorita, fabricado pela
empresa Stella D'Oro, lote L 076 M2P, válido até 01/04/2017.
A resolução nº 1.996 proíbe a
distribuição e venda do extrato de tomate da marca Predilecta lote 213 23IE,
válido até 03/2017, e também do extrato de tomate da marca Aro, lote 002 M2P,
válido até 05/2017. A Predilecta Alimentos é responsável pela fabricação dos
produtos.
A resolução nº 1.997 proíbe a
distribuição e venda do molho de tomate tradicional da marca Pomarola, lote
030903, válido até 31/08/2017, e também do extrato de tomate da marca Elefante,
lote 032502, válido até 18/08/2017. A Cargill Agrícola é a fabricante dos
produtos.
As empresas
A Cargill informou que tomou
conhecimento da determinação da Anvisa com relação aos lotes citados e está
trabalhando na adoção das medidas necessárias em decorrência de tal
determinação. "A empresa reitera o compromisso com o cumprimento de todas
as normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene. Assegura ainda que
os produtos dos referidos lotes não oferecem qualquer risco à saúde de seus
consumidores. A Cargill permanece à disposição para os esclarecimentos que se
façam necessários", informou. Segundo a empresa, os consumidores podem
recorrer ao SAC 0800 648 0808 para esclarecer de dúvidas referentes aos
produtos e lotes em questão.
A Predilecta Alimentos
informou que "o caso se trata de notificação realizada pela Diretoria de
Vigilância Sanitária de Santa Catarina, acerca de lotes encontrado somente
nessa região. A empresa mesmo não reconhece o defeito apontado, recolheu todos
os produtos dos referidos lotes e tomou as providências que a legislação
determina. O processo publicado no Diário da União está em fase de julgamento
de recurso apresentado".
A empresa ressaltou que opera
dentro dos padrões nacionais e internacionais de acordo com a legislação
vigente e é auditada periodicamente por empresas e órgãos reconhecidos
mundialmente. "O controle de qualidade está presente em todas as etapas,
desde o cultivo da lavoura até a saída do produto pronto. Toda embalagem possui
um código que permite rastrear todas as informações referentes ao produto,
desde o cultivo, até o processamento na indústria.
O alto grau de automação de
todas as linhas de fabricação, associada ao emprego de práticas de fabricação
certificadas internacionalmente, eliminam as possibilidades de contaminação dos
produtos", informou a Predilecta Alimentos.
Segundo a decisão, o
Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina (LA-CEN-SC) foi o responsável
pelas análises e detectou matéria estranha indicativa de risco à saúde humana.
G1
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