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Quando se fala na seca, é
comum se pensar nas dificuldades enfrentadas pelo homem do campo, sobretudo, o
pequeno e médio agricultor, que assiste – impotente – o gado morrer de fome e
de sede. Contudo, a escassez de chuvas dos últimos meses tem afetado toda uma
cadeia produtiva da região Nordeste, inclusive, a indústria potiguar. O
problema é tamanho que no Estado haverá um aumento da tarifa energética,
enquanto na maioria dos entes da federação esperam uma redução do pagamento –
justamente, para deixar a indústria mais competitiva.
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Usina Potiguar III, localizada em Macaíba (Foto: Alberto Leandro)
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No caso do RN, as
termoelétricas que estão mantendo o Estado produzindo – sem riscos sérios de
apagões ou racionamentos de energia – estão localizadas em Macaíba, na Grande
Natal. Cada quilowatt produzido lá, custa em média R$ 1 mil, ou seja, é
aproximadamente 15 vezes mais cara que a energia produzida em hidroelétricas,
que costumeiramente abastecem a região Nordeste.
Os custos dessa produção,
claro, são transferidos também para o consumidor de energia elétrica e nessa
lista estão incluídos tanto os pequenos, quanto os grandes consumidores (a
indústria). “Basicamente, a energia proveniente das termoelétricas são mais
caras, bem mais caras, e ainda poluidoras”, analisa João Lima, presidente do
Conselho de Consumidores de Energia Elétrica no RN.
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