Deu no JORNAL DE HOJE
A possibilidade de o PMDB
lançar candidatura própria ao governo do estado nas eleições do ano que vem tem
gerado diversos questionamentos da parte dos que são considerados potenciais ou
prováveis aliados do partido no Rio Grande do Norte. Este é o caso do PT, do
deputado estadual Fernando Mineiro, pré-candidato a governador pelo partido, e
da deputada federal Fátima Bezerra, nome da legenda para disputar o Senado
Federal.
Aliado do PMDB no plano
nacional – o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), deverá ser
confirmado mais uma vez como vice da presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha
de reeleição de 2014 –, o PT potiguar quer saber qual será a posição do PMDB no
plano estadual, onde, atualmente, o partido do presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo (PMDB), e do ministro da Previdência, Garibaldi
Filho (PMDB), é aliado da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Para os petistas, só vendo
para acreditar que o PMDB irá romper com Rosalba. E discutir aliança com o PMDB
sem que antes haja o rompimento é impraticável. “Acho precipitado fazer
conjectura com o PMDB, se o PMDB hoje é o principal sustentáculo do governo
Rosalba. Acreditarei que o PMDB vai romper com o DEM quando o PMDB romper.
Porque, hoje, o partido é parceiro de Rosalba e do DEM no RN. O governo do DEM
e de Rosalba é sustentado pela parceria com o PMDB. O PMDB é, inclusive,
responsável pelo rumo do governo Rosalba Ciarlini”, analisa Mineiro.
Neste sentido, ele diz que não
cabe ao PT, aliado no plano nacional, mas adversário no plano estadual, ficar
alimentando expectativa de repetição, no Estado, em torno de uma aliança com os
peemedebistas para 2014. “Não vou ficar alimentando especulação sobre isso. Se
e quando o PMDB romper com o governo Rosalba, nós vamos discutir o programa que
eles têm para o RN. O PMDB hoje é responsável pelo governo Rosalba e quer ser
alternativa ao governo Rosalba? É corresponsável e ao mesmo tempo quer ser
alternativa?”, indaga o petista, defendendo que o PMDB “apresente quais suas
linhas de alternativa. Em qual programa, em qual projeto, em qual proposta o
PMDB terá candidato? Terá candidato como situação? Ou como oposição ao governo
Rosalba? Essa pergunta só o PMDB pode responder”.
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