
O julgamento de Marcelo Marcos
foi na manhã desta terça-feira, 25, no Fórum Municipal Desembargador Silveira
Martins. O Tribunal do Júri Popular se reuniu às 9h, sob a presidência do juiz
Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, no Plenário do Fórum.
Aberto os trabalhos e feito o
sorteio do Conselho de Sentença, formado por 5 homens e duas mulheres, foi
feito o interrogatório do réu em plenário. Em seguida, o promotor Armando Lúcio
Ribeiro pediu a condenação do réu por homicídio qualificado.
Neste caso, a sentença seria
de 12 a 30 anos de prisão. Para o promotor, Marcelo Marcos matou Eliézio por
motivo fútil. É que a briga entre os dois começaram por que a vítima teria
derrubado o varal de roupas na casa de Marcelo Marcos.
Por este fato, a vítima
Eliézio teria batido muito no irmão de Marcelo e desde então ficaram inimigos,
tendo os dois comprado armas para se “defenderem”. No caso Marcelo, a arma
comprada foi um revólver calibre 22, que segundo ele comprou por R$ 50,00.
Já as advogadas de defesa
Amanda Cristina de Castro e Elissandra Vanessa defenderam tese de legítima
defesa, alegando que a vítima já havia espancado muito forte o irmão do réu e
vivia ameaçando matá-lo. Conforme a tese de defesa, Marcelo matou para não
morrer.
Concluído os debates, o
Conselho de Sentença decidiu por condenar Marcelo Marcos.
Diante do que foi decidido, o
juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros aplicou pena base de 16 anos de
prisão, reduzindo em um ano pelo fato do réu ter menos de 21 anos e mais um ano
por que o réu confessou o crime espontaneamente.
Recorrendo
Marcelo Marcos, através de
suas advogadas, poderá recorrer do crime em liberdade, considerando que
aguardou julgamento nesta condição.
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