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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Câmara aprova aumento da pena de homicídio cometido por motoristas alcoolizados

O plenário da Câmara aprovou por unanimidade, na noite desta quarta-feira, projeto que aumenta a pena de homicídio cometido por motoristas alcoolizados. Hoje, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê o mínimo de dois anos e o máximo de quatro anos de cadeia para o responsável. Agora, as penas aumentam de quatro para oito anos. O texto ainda será votado no Senado. Se aprovado, vai à sanção da presidente Dilma Rousseff.

Um dos relatores do projeto, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Efraim Filho (DEM-PB) afirmou que a pena atual não redunda no encarceramento dos responsáveis. O infrator, nesses casos, segundo ele, sempre consegue uma condenação mais branda, como pena alternativa. Com a pena maior, mesmo sendo o crime considerado culposo - que não tem intenção de matar - o motorista dificilmente escapará do regime fechado, entende o parlamentar. 

- O projeto é um grande avanço. De que adianta tantas medidas para coibir o álcool no trânsito se, na situação mais dramática, que é a morte de alguém, não ter o infrator a punição devida? - disse Efraim Filho.

O projeto é de autoria da deputada Gorete Pereira (PR-CE), mas contou com apoio de um milhão de assinaturas de iniciativa popular. A Ong "Não foi acidente" atuou fortemente pela aprovação do texto.

O deputado Hugo Leal (PROS-RJ) afirmou que a mudança se trata de uma demandas das vítimas.


- É um ganho para a sociedade e para deixar claro que nem todos acidentes de trânsito são meros acidentes. Mas, sim, são verdadeiros homicídios ou assassinatos - disse Leal.

O Globo

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