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Foto: Emanuel Amaral |
Uma operação do Ministério
Público do Rio Grande do Norte em conjunto com Polícia Militar prendeu na manhã
desta terça-feira (29), 12 policiais suspeitos de corrupção e tráfico de
drogas. A operação ‘Novos Rumos’, é resultado de dez meses de investigações. As
prisões foram decretadas pela Vara da Auditoria Militar do Estado.
Policiais do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Polícia de Choque
(BPCHOQUE) estão executando os mandados, dando voz de prisão aos investigados e
fazendo a pertinente condução para providências cabíveis.
De acordo com o Ministério
Público, a Operação tem relação e, em parte, é desdobramento da “Operação
Citronela” deflagrada na última sexta-feira (25), os indícios de ações ilícitas por parte de
Policiais Militares do 9.º BPM foram trazidos ao Ministério Público a partir de
dados colhidos da relação criminosa entre tais Policiais e colaboradores de
Joel Rodrigues da Silva, conhecido como "Joel do Mosquito", preso na
última sexta-feira, além de outras fontes que igualmente relataram desvios
diversos de conduta.
A assessoria de imprensa da
Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) confirmou que
a secretária Kalina Leite acompanhou as investigações que desencadearam a
Operação Novos Rumos. Ela, porém, só irá comentar o caso após a coletiva de
imprensa marcada pelo Ministério Público Estadual para ocorrer às 14h. Foi
antecipado, entretanto, que contra os policiais militares presos na manhã desta
terça-feira, foram feitas denúncias de naturezas diversas, incluindo a prática
de homicídios.
O comandante geral da Polícia
Militar, coronel Ângelo Dantas, também só deverá se pronunciar sobre o
envolvimento dos policiais militares nos crimes apontados pelo Ministério
Público Estadual à tarde. A assessoria de imprensa da Polícia Militar destacou
que todos os procedimentos estão sendo efetuados conforme determinado pela
Justiça. Os militares presos foram conduzidos ao Instituto Técnico e Científico
de Polícia (Itep/RN) para exames de corpo de delito para, em seguida, serem
conduzidos ao Ministério Público Estadual para prestarem depoimento. Após a
liberação pelos promotores, deverão ser conduzidos para o Presídio Militar, situado no prédio do BOPE,
em Panatis, na zona Norte da capital.
Tribuna do Norte
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