
Às 14h30, a moeda
norte-americana subia 1,65%, a R$ 3,5763 na venda. Veja a cotação do dólar
hoje.
O Banco Central ainda não
anunciou para esta segunda qualquer intervenção cambial, mantendo-se ausente do
mercado pelo 3º dia de negócios seguido.
Acompanhe a cotação ao longo do
dia:
Às 9h10, alta de 1,06%, a R$
3,5555
Às 9h50, alta de 1,31%, a R$
3,5643
Às 10h10, alta de 1,23%, a R$
3,5614
Às 11h10, alta de 1,13%, a R$
3,558
Às 12h, alta de 1,54%, a R$
3,5724
Às 12h30, alta de 1,3%, a R$
3,5639
Às 13h20, alta de 1,53%, a R$
3,572
O governo federal enviará ao
Congresso nesta semana uma proposta que prevê um déficit (despesas maiores do
que receitas) das contas públicas de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Se
confirmado, será o pior resultado da série histórica, que tem início em 1997.
Segundo a Reuters, há temores
de que a campanha pelo reequilíbrio das contas públicas brasileiras sofra mais
um impasse após notícias sugerirem que o ministro do Planejamento, Romero Jucá,
teria sugerido um pacto para deter a operação Lava Jato.
"A política continua
falando mais alto do que a economia. A oposição vai cair matando no Congresso e
existe a possibilidade concreta de (Jucá) ser afastado", disse à agência o
operador da corretora Ativa Arlindo Sá. "Perder um soldado já na largada
seria muito ruim para a credibilidade desse governo, ainda mais por acusações
de obstrução de Justiça", acrescentou.
Jucá disse que os diálogos não
trazem novidade em relação ao posicionamento dele sobre a crise política e
econômica do país e que não pretende deixar o ministério. Segundo o ministro do
Planejamento, o “pacto” a que ele se refere seria para destravar a crise, e não
um acordo para barrar a Operação Lava Jato.
Contas públicas
Após o anúncio da proposta de
meta fiscal na semana passada, alguns operadores se decepcionaram com a falta
de anúncio de medidas concretas para reduzir o rombo.
"O novo governo Temer
precisa alcançar um equilíbrio delicado, anunciando novas medidas e ao mesmo
tempo assegurando apoio no Congresso", escreveram analistas do banco JPMorgan
em nota a clientes, segundo a Reuters. "O governo precisa demonstrar
progresso constante ou corre o risco de frustrar as expectativas".
Semana passada
O dólar fechou em queda na
sexta-feira (20), acompanhando o bom humor nos mercados externos e após o Banco
Central não anunciar intervenção cambial pelo segundo dia consecutivo. A moeda
norte-americana caiu 1,46%, a R$ 3,5146 na venda. Na semana, a queda foi de
0,15%.
No mês de maio, o dólar
acumula alta de 2,27%. No ano, há desvalorização de 10,89%.
G1
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