
Sensível as demandas dos
pescadores, o deputado Ezequiel Ferreira, recebeu os representantes das
colônias pela segunda vez em um mês e ressaltou a importância de ações que
minimizem as carência emergências do grupo. “Desde dezembro que o grupo não
pesca devido a piracema (período de reprodução) e estão sem receber o seguro
defeso, agora os pronafianos estão sendo cobrados pelo Banco do Nordeste pelos
financiamentos que adquiriram e é preciso unir esforços junto a bancada federal
para que a Conab também coopere com a distribuição de cesta básicas”, destaca
Ezequiel.
O governador em exercício
assumiu o compromisso de interceder junto a Secretaria de Estado do Trabalho,
da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), para a possibilidade de
distribuição de cestas básicas para o grupo mais carente e que não esteja
atendido em outros programas sociais. “Caberá aos técnicos da Sethas promover
este levantamento, verificar se há recursos no Fundo da Pobreza e promover o
atendimento. Levando em consideração que a estiagem não tem penalizado somente
o pescador. Mas toda a comunidade do semiárido potiguar”, disse Fábio Dantas
que estava acompanhado do subsecretário da pesca e aquicultura, Alberto Cortez
que fará a intermediação junto a Sethas.
No RN são 16 mil pescadores de
águas interiores que não receberam o seguro defeso (um salário mínimo por mês)
em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016. “O Governo Federal suspendeu
o seguro defeso e até o momento não pagou aos pescadores deixando todos eles
endividados sem uma perspectivas de sustento”, disse Zeca Cunha, da Colônia de
Pescadores Artesanais de Macaíba, que participou da audiência com o presidente
da Assembleia na companhia de Rodrigo Araújo (Colônia de Pescadores Artesanais
de Pau dos Ferros), Rômulo Domingo (Colônia de Pescadores Artesanais de Triunfo
Potiguar), e Itam Lobo (Colônia de Pescadores Artesanais de Cruzeta).
ALRN
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