
A Motorola decidiu lançar o
Moto Z em uma série de pacotes diferentes. A versão mais básica do aparelho vem
em duas cores, preto grafite e branco com dourado, custando R$ 3.199. Além do
dispositivo, vêm na caixa uma capinha personalizada e um Moto Snap de bateria
que adiciona mais um dia de autonomia ao celular, segundo a empresa.
Já o Moto Z Play chega ao
Brasil num kit mais básico, acompanhado apenas por uma capinha personalizada,
custando R$ 2.199. Os outros pacotes incluem, além do smartphone principal, um
acessório modular escolhido pelo consumidor.
Moto Z: especificações
O processador do Moto Z
brasileiro, embora poderoso, é diferente do Moto Z norte-americano. Nos EUA, e
apenas lá, o smartphone vem com um Snapdragon 820 com clock máximo de 2,2GHz,
enquanto no Brasil e no resto do mundo, o mesmo chipset vem com clock máximo de
1,8GHz.
A Lenovo explicou que essa
diferença se deve a um acordo fechado com a operadora norte-americana Verizon,
que exigiu um processador mais rápido para apoiar a empresa na comercialização
do Moto Z por lá. Além disso, a versão brasileira será a de 64GB de
armazenamento interno, e não a de 32GB.
A tela AMOLED do Moto Z tem
5,5 polegadas e resolução Quad HD (2.560 x 1.440 pixels), 4GB de memória RAM e
Android Marshmallow quase puro de fábrica. A câmera traseira é de 13MP, tem
abertua de ƒ/1.8, foco a laser, estabilização óptica, HDR, flash dual-LED e
grava vídeos em 4K. A frontal é de 5MP e tem abertura de ƒ/2.2.
Moto Snaps
Os acessórios modulares do
Moto Z também serão vendidos no Brasil, incluindo os três primeiros já anunciados:
o JBL SoundBoost, que funciona como um amplificador de áudio para o smartphone;
o Insta-Share Projector, que funciona como um retroprojetor, transmitindo a
tela do celular para qualquer superfície; e o Incipio Power Pack, uma bateria
extra e recarregador portátil.
Cada Snap pode ser comprado
separadamente, fora do pacote inicial. O JBL SoundBoost custa R$ 699; o
Insta-Share Projector custa R$ 1.499; enquanto o OFF Grid Power Pack sai por
399. Todos esses acessórios podem ser facilmente acoplados à traseira do Moto Z
magneticamente, com ímãs.
Além deles, as Style Shells -
capas de diferentes cores e materiais personalizados que não acrescentam
funções técnicas, mas apenas dão um visual diferente ao smartphone - também
serão vendidas por aqui. Quem quiser comprar o pacote básico de cada smartphone
junto com um dos Snaps, também pode.
O kit inicial do Moto Z, que
inclui o smartphone, uma Style Shell e o acessório de bateria, é possível
adquirir também um SoundBoost (por R$ 2.499) ou o projetor (por R$ 2.999), em
ambas as cores, preto e branco.
Já no kit do Moto Z Play, que
inclui o celular e um Style Shell apenas, é possível comprar também com o Snap
de bateria (por R$ 2.399), com o amplificador de som (por R$ 2.499) ou com o
projetor (por R$ 2.999). Esta versão, porém, vem em apenas uma cor.
No evento desta quarta, um
quarto Moto Snap foi revelado: o Hasselblad True Zoom, um acessório que
acrescenta à câmera do aparelho um sistema de zoom óptico de 10x, flash Xenon,
controle de obturador e de outras configurações em botões físicos e também
registra imagens em formato RAW, como câmeras profissionais DSLR fazem.
O módulo chega ao mercado em
outubro, custando R$ 1.499. Somado ao pacote básico do Moto Z, que inclui o
Snap de bateria, o kit sai por R$ 3.999. Já no kit do Moto Z Play, o acessório
sai custando R$ 2.999.
Moto Z Play: especificações
O aparelho é uma versão com
hardware mais simples do Z e do Z Force, com menor desempenho, mas preço mais
acessível e uma bateria muito superior (como era o seu antecessor, o Moto X
Play).
O Z Play é mais grosso do que
o Moto Z, justamente para abrigar a bateria maior, com 3.510 mAh. O fato de
contar com o Snapdragon 625, que é um processador mais econômico, também faz
com que sua bateria dure mais. A Motorola promete 45 horas de uso, a maior
bateria que a empresa ja trouxe ao Brasil num celular.
Junto do Snapdragon 625, o
Moto Z Play traz 3 GB de memória RAM. Sua tela tem 5,5 polegadas e resolução de
1080p, leitor de impressão digital frontal, com câmera frontal de 5MP e
traseira de 16MP e uma entrada de fone de ouvido ausente nos seus irmãos mais
caros.
A câmera é um pouco inferior
também, já que o sensor f/2.0 não traz a estabilização óptica dos modelos mais
rebuscados da empresa, mas ainda conta com foco automático e detecção de fases.
Na parte de trás do dispositivo há o conector de 16 pinos magnéticos que
permite que o Moto Z Play seja compatível com todos os Moto Snaps da empresa.
Nos EUA, a Lenovo (dona da
Motorola) vende também o Moto Z Force, uma edição com câmera de maior resolução
e com a tecnologia Shattershield do Moto X Force, que torna o display à prova
de riscos e quase indestrutível. Essa versão, por enquanto, não tem previsão
para chegar ao Brasil.
Olhar Digital UOL
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