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Cadeia Pública de Ceará-Mirim
em construção (Foto: Ítalo Sales/Inter TV Cabugi)
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Em meio a crise no sistema
prisional, o governo do Rio Grande do Norte planeja construir ainda este ano
três cadeias no estado. A Cadeia Pública de Ceará-Mirim, na região
metropolitana de Natal, é a única que já está em construção.
Segundo a Secretaria Estadual
de Infraestrutura, a cadeia já está 50% concluída. A obra começou em 2015 e
chegou a ser embargada para adequações, mas foi retomada e deve ficar pronta em
junho.
A prisão terá três pavilhões e
capacidade para 603 pessoas. O projeto prevê a construção de uma área
administrativa, de espaços para visitas íntimas, ensino, saúde e tratamento de
dependência química, além da adaptação da carceragem para pessoas com
deficiência.
Cada pavilhão terá 24 celas,
cada uma com capacidade para, pelo menos, oito presos. A estrutura das celas
será reforçada, com paredes de concreto armado e piso de concreto com chapa de
aço. Assim, o governo espera evitar fugas por túneis.
A obra é uma parceria entre o
governo estadual e o federal e vai custar R$ 21.354.000. Desses, o Ministério
da Justiça investiu R$ 18 milhões, e o governo do estado, os R$ 3 milhões
restantes.
Outras unidades
Além da Cadeia Pública de
Ceará-Mirim, devem ser construídas outras duas unidades prisionais no estado,
uma em Afonso Bezerra e outra em Mossoró. O objetivo é diminuir a superlotação
dos presídios. De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Wallber
Virgolino, faltam cerca de 4 mil vagas no sistema prisional do estado.
“A unidade prisional de Afonso
Bezerra já está nos levantamentos técnicos pra efetivamente licitar. O presídio
de Mossoró terá 800 vagas, que serão daquele material modular. Em seis meses,
essa unidade poderá funcionar, após a licitação. O governo quer celeridade,
quer mostrar ao povo do Rio Grande do Norte que quer resolver esse problema
penitenciário, que só se resolve através de vagas.”
G1RN
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