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Muro de contêineres foi
erguido em Alcaçuz para dividir facções - Magnus Nascimento/Tribuna do Norte
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Os presos custodiados na
Penitenciária estadual de Alcaçuz, Região Metropolitana de Natal, vão ficar em
contêineres até a desativação completa do presídio, anunciada pelo governador
Robinson Faria. Nesta sexta-feira, foi assinado um termo para o aluguel de 50
módulos, que serão adaptados para servirem de cela.
Os contêineres serão
instalados dentro do muro da penitenciária, sem data definida. Cada unidade
terá capacidade para 20 vagas, totalizando 1.000 vagas em caráter emergencial
em virtude da destruição parcial da estrutura do presídio. O governo anunciou
que conseguiu tomar o controle da cadeia, 14 dias depois das rebeliões.
Na semana passada, a Polícia
Militar entrou na penitenciária e ergueu um muro de contêineres para separar
presos de duas facções que estão rebelados e entraram em confronto no início do
mês dentro do presídio.
O secretário estadual de
Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, ressaltou ontem que a intenção do
governador Robinson Faria é desativar Alcaçuz até o fim do ano, após a
construção de três novas unidades prisionais (Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e
Mossoró). Juntas, elas vão abrir mais 2 mil novas vagas no sistema
penitenciário do estado ainda em 2017.
— As duas facções que existem
em Alcaçuz vão ser transferidas igualmente, para descartar qualquer
possibilidade de privilégio. Mas, isso não é agora, só com a desativação —
disse Virgolino.
Das três novas unidades, o
governo informou que a construção do presídio de Ceará-Mirim está com 50% das obras
concluídas e que, com a criação de 600 novas vagas, todo o sistema
penitenciário do RN “vai melhorar”.
— Não temos como trabalhar com
presídios menores por falta de agentes penitenciários, então precisamos começar
a quebrar a superlotação, para só então administrar por regiões — explicou
Virgolino.
O Globo
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