Em entrevista coletiva na
noite da última segunda-feira, 2, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes,
disse que os líderes das facções que comandaram os ataques que deixaram 56
mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, serão transferidos para
presídios federais.
A medida será realizada quando
eles forem identificados. "Tem uma força-tarefa trabalhando para que, num
rápido espaço de tempo e dentro da lei, possamos apresentar ao Ministério da
Justiça o nome dos presos que têm que sair daqui e serem transferidos para
presídios de segurança máxima. E que possamos fazer o trabalho que precisamos
fazer dentro das penitenciárias", disse.
A entrevista foi concedida no
Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na capital amazonense.
A guerra entre as facções
Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) provocou a
rebelião. Elas disputam espaço no tráfico de entorpecentes no Estado, terminou
com a morte de 56 presos e fuga de outros 184, dos quais, 136 ainda estariam
foragidos.
Uma segunda rebelião terminou
com a morte de outros quatro presos, totalizando 60 mortes. O massacre é o
maior em um presídio brasileiro desde o ocorrido no Carandiru.
DeFato
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