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terça-feira, 26 de março de 2019

Em menos de 2 meses, maior rigidez nos gastos com combustíveis gera economia de R$ 530 mil para o Governo do RN


Cerca de 15 postos são cadastrados, em Natal e no interior, a abastecer veículos que pertencem ao Estado. A meta, no entanto, a cadastrar pelo menos um posto em cada um dos 167 municípios potiguares — Foto: Sesed/RN
O Governo do Rio Grande do Norte está gastando menos com combustíveis. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), que exerce uma responsabilidade compartilhada com a Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos (Searh) no controle do abastecimento dos veículos que pertencem ao Estado, em menos de dois meses se consumiu 133 mil litros de combustíveis a menos – gerando uma economia de mais de R$ 530 mil aos cofres públicos. Atualmente, o RN possui 3.121 veículos ativos.

Diretor do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), o tenente-coronel da PM Carlos Kleber Caldas de Macedo disse ao G1 que o primeiro passo para esta redução foi o recadastramento de toda a frota, atendendo a um decreto publicado no início da atual gestão.

"No governo passado, a frota considerada ativa era de 3.945 veículos. Depois do recadastramento, quando descobrimos de fato quantos eram e onde estava cada veículo pertencente ao Estado, este número caiu para 3.121 veículos ativos, ou seja, 824 veículos foram considerados inoperantes e foram bloqueados para qualquer tipo de abastecimento", revelou Macedo.

Ainda de acordo com o oficial, depois veio o efetivo controle dos chips que já estavam instalados nos tanques dos veículos e nas bombas dos postos cadastrados, além do estabelecimento de cotas distintas de combustíveis para cada tipo de veículo, "o que nos permitiu um controle ainda mais rígido", salientou.

As cotas, segundo o tenente-coronel, variam de acordo com a finalidade do veículo. "Para um carro que é usado no dia a dia de uma secretaria, de forma administrativa, estipulamos uma cota semanal. Já para uma viatura da Polícia Militar, que é um carro operacional, por exemplo, a cota de abastecimento precisa ser diária", explicou.

Chips
"Com o recadastramento da frota, lançamos em um sistema a placa, o tipo e a qual órgão o veículo pertence. Assim, quando o motorista vai ao posto abastecer, o chip instalado na bomba se conecta com o chip instalado no tanque do veículo, e o sistema já identifica a cota de combustível a que ele tem direito. Assim, se a cota não estiver liberada, ou o carro não estiver cadastrado como ativo, não adianta tentar abastecer que a bomba do posto não vai liberar o combustível", afirmou Macedo.

Ainda de acordo com Macedo, alguns motoristas até tentaram abastecer alguns dos carros que foram cortados da lista de veículos ativos, mas o próprio sistema impediu o abastecimento. "Alguns veículos foram rebocados porque ficaram sem combustível. Quando fizemos o recadastramento, cada gestor informou quantos carros possuíam em suas pastas. Agora, só é possível abastecer se o veículo fizer parte desta lista. Se for cadastrado e não tiver o chip instalado, não abastece", reforçou.

Mais economia
Macedo também disse ao G1 que é possível economizar ainda mais. Para isso, está sendo implantado uma segunda etapa do projeto de controle de abastecimento. O tenente-coronel contou que ó objetivo agora é exercer uma fiscalização ainda maior, também na fonte.

"Estamos fazendo reuniões com as distribuidoras para podermos implantar um controle automático de estoque. Vamos modernizar todo o sistema de abastecimento", pontuou.

Menos deslocamentos
Atualmente, segundo Macedo, cerca de 15 postos são cadastrados, em Natal e no interior, a abastecer veículos que pertencem ao Estado. A meta, no entanto, a cadastrar pelo menos um posto em cada um dos 167 municípios potiguares. O trabalho deve ser concluído em 60 dias.

"Isso vai evitar que viaturas precisem se deslocar vários quilômetros, muitas vezes saindo de uma cidade parta outra, para poder abastecer. Desta forma, com um posto em cada cidade, resolvemos três problemas de uma vez só: eliminamos estes descolamentos, evitamos que as cidades fiquem desguarnecidas e ainda economizamos também com a manutenção dos veículos, que não precisarão mais fazer longas viagens todo o tempo", destacou.

G1RN

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