O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e pela equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer. Eis a íntegra do artigo, em inglês (376 KB).
No início de fevereiro, a Pfizer já havia dito que o imunizante é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana. O novo estudo indica que a vacina também protege contra a P.1, detectada inicialmente em Manaus (AM).
A vacina tem 94% de eficácia contra o Sars CoV-2 original.
Para a pesquisa, cientistas produziram 3 vírus recombinantes de acordo com as mutações das 3 variantes. Além disso, foram reproduzidas outras duas versões com mutações genéticas da cepa da África do Sul.
Nos casos das variantes do Brasil e do Reino Unido, a vacina apresentou eficácia “robusta”, indica o estudo. Contra a variante sul-africana, a eficácia é um pouco mais baixa.
Três dos vírus testados continham a mutação que ocorre na proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas. Um deles foi na variante B.1.1.7. O 2º foi na variante P.1. E o 3º, na B.1.351.
Também foram analisadas as mutações D614G e K417N, E484K, N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis por uma maior taxa de transmissão do vírus.
O estudo foi realizado com sangue de 15 pacientes que receberam a vacina. Os pesquisadores colocaram o sangue em contato com as versões do vírus em laboratório.
Mas o estudo é limitado porque as mutações têm potencial de alterar a neutralização, disseram os autores.
“Cada ensaio de neutralização com um vírus alvo diferente é único, e comparações entre títulos de neutralização de diferentes ensaios devem ser interpretadas com cautela”, declararam os pesquisadores.
Poder 360
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