Turquia: 21.848
Síria: 3.500
O terremoto de magnitude 7,8, sucedido por mais de cem tremores secundários no sul da Turquia e no noroeste da Síria, já é o sétimo desastre natural mais mortal deste século. A tragédia supera o terremoto e o tsunami que abalaram o Japão em 2011.
Neste sábado (11), o vice-presidente turco Fuat Oktay informou que 67 pessoas foram retiradas dos escombros na última 24 horas no país. Segundo ele, cerca de 80 mil estão recebendo atendimento hospitalar e 1,5 milhão está desabrigado.
No sul da Turquia, região do
país mais atingida, 31 mil equipes de
resgate se esforçam para resgatar sobreviventes, enquanto o número de feridos passa de 60 mil.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) calcula que 23 milhões de
pessoas estejam “potencialmente expostas”.
Dessas, 5 milhões estariam em
situação de vulnerabilidade. A organização calcula que o número de mortos deve aumentar
significativamente pela quantidade de prédios danificados, e diz que número
pode chegar a 40 mil.
Até agora, estas são as
principais informações sobre o terremoto:
O terremoto ocorreu na madrugada
de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia,
perto da fronteira com a Síria.
Cerca de 1.500 réplicas foram
registradas após o primeiro tremor.
Milhares ainda
estão desaparecidos, e mais de 70 mil ficaram feridos.
Mais de 70 países enviaram
ajuda humanitária e equipes de resgate, que já chegaram aos dois países - a
primeira equipe do Brasil embarcou nesta quinta.
O governo turco declarou estado
de emergência por três meses em dez cidades.
O tremor durou cerca de um
minuto e meio e teve um raio de alcance de 250 quilômetros, atingindo
centenas de municípios.
O epicentro ocorreu a 10
quilômetros da superfície - profundidade considerada muito baixa e que
explica, em parte, os efeitos devastadores.
O tremor também foi sentido
em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Não há
registro de vítimas nesses países.
Foi o pior terremoto desde
1939 na região, muito propensa ao fenômeno por ser uma área de encontro de
placas tectônicas.
G1
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