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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Prefeitura de Parnamirim decide aterrar a 'Lagoa Azul' para evitar contaminação do lençol freático

A Prefeitura de Parnamirim, na Grande Natal, começou a aterrar a lagoa de água límpida que surgiu durante a escavação para construção de uma estação de tratamento de esgoto em janeiro deste ano.

 

O afloramento da água de cor azul turquesa viralizou na internet, virou um ponto turístico na cidade e ficou conhecido como Lagoa Azul.

 

Segundo o município, a decisão de aterrar a área foi tomada nesta terça-feira (14), após reuniões com especialistas, e visa evitar a contaminação do lençol freático com o uso indevido da água. O trabalho de aterramento começou ainda durante a manhã.

Embora o banho no local fosse proibido, muitas pessoas vinham desobedecendo a norma, o que causou proliferação de bactérias na água, que chegou a mudar de cor, do tom azul para o verde. Análises da Companhia de Águas e Esgotos do RN também encontraram coliformes fecais.

 

Lagoa Azul de Parnamirim é aterrada

 

Apesar do aterramento, a prefeitura afirmou que mantém os planos anunciados na semana passada para a área. O município decidiu transferir a estação de tratamento de local e elaborar um projeto de área de lazer para o entorno do largo.

 

Segundo a prefeitura, a ideia é voltar a escavar a lagoa quando a área de lazer que será construída tiver um mirante e proteção para evitar o uso indevido da água.

 

Decisão

 

Em nota, a prefeitura informou que foram considerados os posicionamentos da Caern, Igarn, setor de Geologia da UFRN e Idema.

 

"De acordo com os órgãos com expertise para a análise da água e do solo, a decisão foi tomada levando em consideração que, depois da mudança de coloração, de azul para verde, e da análise em laboratório, a água apresentou considerável contaminação, o que coloca em risco a integridade do lençol freático", informou o município.

 

"Além da questão ambiental, a área é um canteiro de obras, portanto o acesso não é permitido, muito menos o banho na lâmina d'água. Mesmo com o isolamento da área e os constantes avisos, alguns curiosos ainda insistem em adentrar ao local, o que é considerado um risco", ressaltou o município.


G1RN

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