Após dez anos de pesquisas, o arquiteto catalão
Miguel Pérez-Sánchez concluiu uma reconstrução computadorizada da Pirâmide de
Quéops, cuja incrível exatidão permitiu que ele conseguisse solucionar enigmas
ancestrais. Para o investigador, a análise fez com que ele entendesse que a
pirâmide era “uma espécie de enciclopédia do saber de seu tempo”. Esta é a
primeira vez que conhecemos sua forma exata e, portanto, temos uma leitura mais
profunda de suas referências e do sistema matemático que representava.
A reconstrução mostra que a pirâmide era
coroada por uma esfera de 2,7 metros de diâmetro, a qual simbolizava o olho de
Hórus e indicava a distância proporcional do Sol em relação a Sirius, a estrela
mais brilhante do céu. O nível de imprecisão do projeto tridimensional da
Grande Pirâmide é de apenas quatro decimais, ou seja, tem uma precisão cem
vezes maior que a normal, em forma de construção arquitetônica. Isso permitiu
que fossem detectados padrões mais confiáveis, como o fato de a superfície da
pirâmide ser 100 mil vezes o número Pi (µ). Dessa forma, um novo e mais
profundo estudo dessa construção histórica confirma que a sociedade egípcia
possuía conhecimentos científicos extraordinariamente avançados para a época.
History
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