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Reitor da Ufersa recebeu o prêmio
das mãos do ministro da Educação
Foto: Sandro Damasceno
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A Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(Ufersa) ficou em 2º lugar no Desafio da Sustentabilidade do Ministério da
Educação e recebeu um prêmio de R$ 1 milhão. O Desafio da Sustentabilidade é
uma competição entre as instituições federais de ensino, em que todos os
cidadãos devem enviar propostas inovadoras sobre os temas: “Como reduzir os
gastos com o consumo de energia elétrica nas instituições federais de ensino?”
e “Como reduzir os gastos com o consumo de água nas instituições federais de
ensino?”. O valor do prêmio será usado para instalar grids de painéis solares
nas coberturas de edificações centrais de prédios da instituição.
Entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, a
comunidade acadêmica da Ufersa se engajou massivamente no no projeto. O prêmio
de R$ 1 milhão foi entregue ao reitor José de Arimatea de Matos, no último dia
15 de abril, pelo ministro da Educação, Renato Janine, durante o Congresso
Internacional de Gestão de Inovação da Educação no Setor Público (Cigisp).
A Universidade Federal do Piauí (UFPI)
assegurou a liderança da competição e recebeu o prêmio de R$ 2 milhões. Agora,
as duas instituições deverão aplicar os recursos em projetos sustentáveis.
“Durante a mobilização, docentes, discentes e técnicos-administrativos da
Ufersa nos quatro Câmpus (Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros)
discutiram e realizaram inúmeras propostas de práticas sustentáveis para a
redução da energia elétrica e água”, explica a professora Diana Lunardi, que
esteve à frente da equipe de mobilização.
Números
O desempenho da Ufersa no desafio é revelador
desde o início da competição. A instituição chegou ao 5º lugar nacional logo na
primeira semana da disputa. A maratona foi mantida mesmo no período de recesso
acadêmico e, ao chegar no 2º lugar, uma força tarefa foi montada envolvendo 60
pessoas distribuídas pelas unidades.
Durante os dois meses da campanha, a Federal do
Semi-Árido inscreveu aproximadamente 730 competidores, e dez deles concluíram o
desafio entre as 30 propostas mais acessadas da competição. Somente a proposta
do Francisco Ferreira Filho, estudante do primeiro semestre de Ciência e
Tecnologia, recebeu quase 57 mil pontos (6º lugar) com a sugestão de reuso da
água descartada pelos aparelhos de ar-condicionado.
A Ufersa concluiu o Desafio da Sustentabilidade
somando o montante de 2.398.211 pontos, uma diferença de 366 mil pontos a mais
que o terceiro colocado.
Prédios da Ufersa irão receber painéis solares
Com o prêmio de R$ 1 milhão recebido pelo 2º
lugar no Desafio da Sustentabilidade a Ufersa irá instalar grids de painéis
solares nas coberturas de edificações centrais de prédios como Biblioteca,
Reitoria, Restaurante Universitário e Centro de Convivência.
Entre as centenas de propostas sugeridas na
competição, a Ufersa realizou um estudo técnico para avaliar quais das
propostas seriam mais adequadas, tendo em vista a atual fatia orçamentária
reservada para água e energia elétrica. A conclusão é que os painéis solares
são extremamente eficientes para uso no Semiárido, a região chega a apresentar
cerca de 3.000 horas de incidência solar por ano.
De acordo com o comitê de mobilização do
Prêmio, os pinéis solares também sensibilizam e despertam a atenção da comunidade
para o uso da tecnologia em práticas sustentáveis. “Eles se prestam também como
uma interessante ferramenta de Educação. A proposta submetida ao MEC prevê a
aquisição e instalação de controladores de demanda, que asseguram um controle
sobre a energia elétrica utilizada”, explica a professora Diana Lunardi, membro
do Comitê.
Dessa forma, a tecnologia dos painéis solares
será usada na Ufersa como ferramenta de monitoramento e gestão do uso de
energia elétrica a fim de reduzir o consumo energético.
O reitor José de Arimatea participou
diretamente da disputa motivando a comunidade e ressalta a importância do
Prêmio para a instituição. “A conquista é resultado da motivação de toda a
Instituição que se envolveu no propósito de garantir a Ufersa como uma instituição
ativa e participativa na busca por soluções sustentáveis”, ressalta o reitor.
G1 RN
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