SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

WILMA DE FARIA É CITADA EM MAIS UM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO

Interrogado durante todo o dia de ontem na Justiça Federal, o empresário Anderson Miguel, um dos réus da Operação Higia, assumiu o papel de um explosivo "homem bomba". Ele declarou que a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) tinha conhecimento de todas as supostas irregularidades que aconteceriam no processo de contratação dos serviços de higienização hospitalar, alvo da investigação. E envolveu diversas pessoas que até então não tinham ligação com o caso, entre eles três ex-secretários (dois estaduais e um municipal), um ex-prefeito, um irmão da ex-governadora e um jornalista. A Operação Higia investiga um suposto esquema de desvio de verba pública e fraude em licitações no Governo do Estado.


Diante do juiz Mário Jambo, o réu afirmou que chegou a pagar R$ 3 milhões em propina para que fossem facilitados os pagamentos do contrato firmado entre sua empresa, A&G Locação de Mão de Obra e a Secretaria Estadual de Saúde, quesegundo ele, atrasavam com frequencia. Segundo Anderson, a destinação final desse dinheiro seria o filho da ex-governadora, Lauro Maia, e o ex-secretário da Casa Civil e de Planejamento e Finanças, Vagner Araújo, um dos homens de confiança da administração de Wilma e candidato a vice-governador na chapa do PSB em 2010.


Durante o interrogatório, o empresário disse que quem ia buscar esses valores em seu escritório para levá-los aos destinatários eram o ex-secretário adjunto de Esporte e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia Neto, o jornalista Diógenes Dantas, o irmão da ex-governadora, Fernando Faria e o ex-prefeito de Macaíba, Luiz Gonzaga. O réu ainda declarou, em seu interrogatório, que o deputado Wober Junior, na época chefe do Gabinete Civil, teria solicitado o repasse de 15% do valor de um contrato de mão de obra para o SAMU, o que representaria cerca de R$ 40 mil.


"Quem veio falar comigo para pedir esse dinheiro foi o advogado Kelps Lima. Eu cheguei a mandar R$ 25 mil, mas Wober não aceitou e mandou devolver. Foi quando eu me aborreci e parei com isso", disse Anderson, que tinha contrato com o SAMU e com as Farmácias Populares, mas garantiu que só pagou propina no contrato de higienização. Kelps Lima foi secretário de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Natal e candidato a deputado este ano.


Nota do blog: a ex-governadora Wilma de Faria é novamente citada na justiça. Agora, outra fraude supostamente envolvendo secretários e políticos ligados a ela. A surpresa é a presença na lista do jornalista Diogenes Dantas. Dizem que ainda vai aparecer muito caroço nesse angu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reflita, analise e comente