O
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reagiu nesta terça-feira à
iniciativa da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo de
ajuizar ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando a retirada da
expressão "Deus seja louvado" das cédulas do real que forem impressas
a partir de agora. "É falta de ter o que fazer", disse Sarney. Os
procuradores alegam que as três palavras ferem o princípio de laicidade do
Estado e privilegiam uma religião em detrimento de outras.
"Eu
tenho pena do homem que na face da Terra não acredita em Deus", disse o
senador. Sarney defendeu ainda que, ao contrário do que querem os procuradores,
é necessário ter consciência da gratidão a Deus. "Eu acho que é uma falta
do que fazer porque, na realidade, precisamos cada vez mais ter a consciência
da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós, humanos, e pela
criação do universo. Nós não podemos jamais perder o dado espiritual",
argumentou.
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