PMDB X DEM: UM ROMPIMENTO ADIADO

Enquanto Henrique e a Rosa estão afinado, Gari faz que tá

De volta as postagens, e lendo algumas matérias do meio político na chegada do fim de semana, percebo que realmente pouca coisa muda no cenário do RN, até o fim do ano.

Henrique Alves [PMDB] pretende continuar a aliança com Rosalba Ciarline [DEM] porque interessa a ele enviar obras para o estado e ao mesmo tempo, garantir sua própria sobrevivência política, tornando sua campanha em 2014 mais amena, tranquila e barata.

Ele até esquece dos anseios de quase todo o resto do grupo, que salvo algumas exceções, estão todos querendo o rompimento.

Todos sabem disso, e até do sofrimento e renúncia que o Ministro Garibaldi Filho vem fazendo, pois mesmo rompido nos bastidores, continua prestigiando de forma forçada, o governo da Rosa.

Acompanhe parte da matéria sobre Henrique e Mossoró e perceba o que este blogueiro está dizendo.

EM MOSSORÓ, HENRIQUE GARANTE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE ROMPIMENTO COM ROSALBA

Cumprindo extensa movimentação política em Mossoró, na capital do Oeste, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), voltou a falar sobre política, desta vez, defendendo a aliança do PMDB com o governo de Rosalba Ciarlini (DEM). “A possibilidade de rompimento não existe”, descartou, em declarações à imprensa.

Presidente do PMDB potiguar, Henrique também afirmou que a ele não chegou rumores de rompimento do seu partido com o governo de Rosalba. “A mim não chegaram rumores de rompimento. O PMDB integra a base da governadora Rosalba Ciarlini. 2014 será discutido em 2014. A hora agora é de ajudar o RN”, disse.

Segundo o deputado, o que aconteceram foram algumas dificuldades políticas, mas que estas já vêm sendo sanadas. Ele disse que agora está aguardando o resultado das ações do governo. “Tivermos dificuldades políticas, mas tem melhorado. Vamos aguardar o resultado”, disse ele.

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), também esteve em Mossoró. No entanto, o ministro preferiu não tecer declarações sobre a sucessão estadual de 2014. “A discussão da sucessão não será agora. Só no próximo ano”, afirmou.

Segundo Henrique Alves, o governo “entendeu” os apelos do PMDB. “Vamos aguardar os resultados. A parte política tem melhorado. Mas vamos ver a abertura e a desenvoltura do diálogo (do governo) com a classe política. A parceria continua”, afirmou.

Na visão do parlamentar, a abertura do diálogo a que ele se refere não é apenas com o PMDB, mas com toda a base política.

Indiretamente, ele cobrou maior atenção do governo aos partidos que formam a base de sustentação na Assembleia Legislativa. “O governo entendeu o nosso apelo. De uma maior abertura e por um governo mais participativo. Não só com o PMDB, mas com os demais partidos”.

Ainda ao ser provocado a falar sobre 2014, o deputado Henrique Alves disse que está cedo para qualquer discussão. E que tratar do assunto agora pode gerar divisão da base. “Está cedo. Se acontecer agora (discussão sobre 2014) haverá divisão”, disse.