A presidente do PSB,
vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, considerou “fundamental” a discussão
sobre um “pacto de governabilidade” no Rio Grande do Norte, antes mesmo de
haver definições políticas para as eleições de 2014. O pacto foi defendido pelo
empresário e nome do PMDB para disputar o governo, Fernando Bezerra (PMDB).
“O que Fernando Bezerra disse
ontem no jornal é fundamental. É fundamental que se anteceda a discussão sobre
o Estado, para poder decidir essas questões políticas. Esse pacto pela
governabilidade do RN é essencial porque passa pela principal preocupação do RN
hoje que é com o governo. Principalmente pelo que foi dito pelo secretário de
Planejamento, que disse que o Estado estava quebrado tecnicamente”, disse Wilma
de Faria.
Em meados deste ano, em
entrevista ao Jornal de Hoje, o secretário Obery Rodrigues (Finanças) declarou
que o Estado estava “tecnicamente quebrado”, após admitir as dificuldades das
finanças estaduais. A declaração do auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini
foi posterior ao decreto que cortou 10,74% do orçamento estadual, atingindo
Executivo, Legislativo, Judiciário e órgãos auxiliares.
Wilma, entretanto, considera
que não está faltando governabilidade ao Estado, uma vez que o governo continua
aprovando as matérias de seu interesse na Assembleia Legislativa. Entretanto,
ela concorda em discutir projetos para o Rio Grande do Norte antes das
candidaturas propriamente ditas.
“A governabilidade já existe,
porque o que a governadora manda é aprovada. Concordo, porém, que antes de
discutir as candidaturas temos que discutir os projetos para o Estado do RN,
para tirar o Estado da situação de caos administrativo em que se encontra, onde
o governo anuncia que não tem como pagar em dia a folha de pagamento”, disse
Wilma.
Para ela, contudo, se faz
necessária uma discussão mais ampla com a sociedade, especialmente em torno do
orçamento. “O Estado questiona o orçamento, que é uma peça que tem que ser real
e não ficção, e tem que ser discutida com sociedade. Para a sociedade entender
como está essa balança entre receitas e despesas”, observou.
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