Advogado da Portuguesa, João Zanforlim, não convenceu os
auditores
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A decisão da Justiça
Desportiva que deu ao Fluminense o direito de disputar a série A em 2014 foi
mantida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em sessão na manhã
desta sexta-feira (27), todos os oito auditores presentes foram contrários aos
argumentos dos advogados de Portuguesa e Flamengo, mantendo a perda de pontos
da Lusa e alterando o resultado final do certame.
Portuguesa e Flamengo foram
punidos pelas escalações de jogadores que foram suspensos pela Justiça
Desportiva. As equipes argumentaram que havia controvérsias na publicação e no
momento do cumprimento da pena. No caso da Portuguesa, que teve o recurso
julgado, o advogado João Zanforlim defendeu que a publicação do BID de
suspensão da CBF, onde não havia o nome de Héverton - jogador suspenso que
ensejou a disputa judicial -, deveria eximir a Lusa da perda de pontos.
Contudo, a tese não foi acatada.
"Não estamos aqui
discutindo o dolo. Estamos discutindo se a regra foi ou não cumprida",
disse o procurador do STJD Paulo Schimit.
No entendimento da Corte, a
Portuguesa sabia da suspensão e foi representada por advogados no julgamento,
sendo necessário o cumprimento imediato da pena. Apesar dos argumentos
diversos, evocando, inclusive, o Estatuto do Torcedor, a Portuguesa não
conseguiu o convencimento dos auditores, sendo rebaixada pela Justiça
Desportiva e garantindo a permanência do Fluminense na série A.
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