"A regra da correção do
salário mínimo depende do fechamento do PIB (Produto Interno Bruto) e da
inflação, mas dá para sabermos que ficará entre R$ 722 e R$ 724. Se tivermos
perto de R$ 724 arredondamos para cima, damos uma força", disse a
presidente Dilma Rousseff em entrevista nesta quarta-feira, 18.
O esforço para aprovar a
proposta de Orçamento começou na manhã dessa terça, 17, com a discussão, na
Comissão Mista de Orçamento (CMO), do relatório final da LOA, que foi suspensa
por falta de acordo. Os parlamentares retomaram a discussão no começo da noite,
concluindo a votação pouco antes da meia-noite.
Enquanto ocorria a reunião da
CMO, o plenário do Congresso também aprovou o Projeto de Lei (PLN) 13/13, que
altera o Plano Plurianual (PPA - Lei 12.593/12) 2012-2015, em diversos itens.
De acordo com o Regimento Interno, antes de votar o Orçamento, o PPA teria que
ser aprovado. Com as duas aprovações, os parlamentares iniciaram a sessão de
votação da LOA.
O relator, deputado Miguel
Corrêa (PT-MG), agradeceu o esforço dos parlamentares para aprovar o Orçamento,
mas lamentou o que chamou de "receita enxuta". "Tivemos uma
demanda relativa ao tamanho do nosso país, mas com uma receita enxuta, que
significa que a distribuição desses valores tivesse um peso muito grande dentro
das bancadas", disse.
O valor total do Orçamento da
União para 2014 é R$ 2,48 trilhões. Do total previsto para o próximo ano, R$
654,7 bilhões serão destinados para o refinanciamento da dívida pública.
O montante reservado para as
áreas fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais,
soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$ 105,6 bilhões para investimento das empresas
estatais federais e R$ 1,7 trilhão para orçamentos fiscal e da seguridade
social, dos quais R$ 100,3 bilhões foram destinados para a Saúde (destes R$
5,16 bilhões em emendas parlamentares individuais e coletivas).
Para a Educação a previsão de
recursos é R$ 82,3 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
receberá R$ 61,7 bilhões.
O relatório elevou o
investimento público em R$ 900 milhões para o próximo ano e manteve despesas
com pessoal. De acordo com a proposta o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), ficou estipulado em 3,8% e a inflação medida pelo Índice Nacional de
Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,8%.
Apesar de diminuir em relação
ao ano passado, quando ficou em 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a dívida
líquida ainda permanece em um patamar alto, estimada em 33,9% do PIB, em 2014.
O deputado Chico Alencar
(PSOL-RJ) criticou o montante reservado para o pagamento da dívida pública e
defendeu uma auditoria das contas. "É preciso rever a concepção central da
peça orçamentária que parece que é um dogma e que significa diminuição do
investimento social. Por isso que o PSOL vota contra esta concepção de
Orçamento, acordada coma ampla maioria [dos parlamentares], mas que não ajuda
em uma perspectiva de país", disse.
Os parlamentares aprovaram
ainda a inclusão de R$ 100 milhões para o Fundo Partidário, aumentando para R$
364,3 milhões o valor previsto para 2014. De acordo com a legislação, a maior
parte do recurso (95%) do fundo é distribuída de acordo com a proporção de cada
partido na Câmara e 5% de forma igual a todos os partidos com registro no
Tribunal Superior Eleitoral. CONGRESSO APROVA SALÁRIO
MÍNIMO PREVISTO DE R$ 724
O Congresso Nacional aprovou
um reajuste de 6,6% no salário mínimo, que passa a ser de R$ 724 a partir de 1º
de janeiro. O aumento está previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014,
que foi aprovada na madrugada desta quarta-feira, 18, em sessão extraordinária.
A proposta segue para sanção presidencial. Atualmente, o mínimo é de R$ 678.
"A regra da correção do
salário mínimo depende do fechamento do PIB (Produto Interno Bruto) e da
inflação, mas dá para sabermos que ficará entre R$ 722 e R$ 724. Se tivermos
perto de R$ 724 arredondamos para cima, damos uma força", disse a
presidente Dilma Rousseff em entrevista nesta quarta-feira, 18.
O esforço para aprovar a
proposta de Orçamento começou na manhã dessa terça, 17, com a discussão, na
Comissão Mista de Orçamento (CMO), do relatório final da LOA, que foi suspensa
por falta de acordo. Os parlamentares retomaram a discussão no começo da noite,
concluindo a votação pouco antes da meia-noite.
Enquanto ocorria a reunião da
CMO, o plenário do Congresso também aprovou o Projeto de Lei (PLN) 13/13, que
altera o Plano Plurianual (PPA - Lei 12.593/12) 2012-2015, em diversos itens.
De acordo com o Regimento Interno, antes de votar o Orçamento, o PPA teria que
ser aprovado. Com as duas aprovações, os parlamentares iniciaram a sessão de
votação da LOA.
O relator, deputado Miguel
Corrêa (PT-MG), agradeceu o esforço dos parlamentares para aprovar o Orçamento,
mas lamentou o que chamou de "receita enxuta". "Tivemos uma
demanda relativa ao tamanho do nosso país, mas com uma receita enxuta, que
significa que a distribuição desses valores tivesse um peso muito grande dentro
das bancadas", disse.
O valor total do Orçamento da
União para 2014 é R$ 2,48 trilhões. Do total previsto para o próximo ano, R$
654,7 bilhões serão destinados para o refinanciamento da dívida pública.
O montante reservado para as
áreas fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais,
soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$ 105,6 bilhões para investimento das empresas
estatais federais e R$ 1,7 trilhão para orçamentos fiscal e da seguridade
social, dos quais R$ 100,3 bilhões foram destinados para a Saúde (destes R$
5,16 bilhões em emendas parlamentares individuais e coletivas).
Para a Educação a previsão de
recursos é R$ 82,3 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
receberá R$ 61,7 bilhões.
O relatório elevou o
investimento público em R$ 900 milhões para o próximo ano e manteve despesas
com pessoal. De acordo com a proposta o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), ficou estipulado em 3,8% e a inflação medida pelo Índice Nacional de
Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,8%.
Apesar de diminuir em relação
ao ano passado, quando ficou em 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a dívida
líquida ainda permanece em um patamar alto, estimada em 33,9% do PIB, em 2014.
O deputado Chico Alencar
(PSOL-RJ) criticou o montante reservado para o pagamento da dívida pública e
defendeu uma auditoria das contas. "É preciso rever a concepção central da
peça orçamentária que parece que é um dogma e que significa diminuição do
investimento social. Por isso que o PSOL vota contra esta concepção de
Orçamento, acordada coma ampla maioria [dos parlamentares], mas que não ajuda
em uma perspectiva de país", disse.
Os parlamentares aprovaram
ainda a inclusão de R$ 100 milhões para o Fundo Partidário, aumentando para R$
364,3 milhões o valor previsto para 2014. De acordo com a legislação, a maior
parte do recurso (95%) do fundo é distribuída de acordo com a proporção de cada
partido na Câmara e 5% de forma igual a todos os partidos com registro no
Tribunal Superior Eleitoral.
Portal A TARDE UOL
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