“Os jogadores quando param,
penduram as chuteiras. Nós resolvemos protestar pendurando as algemas”,
declarou o agente da Polícia Federal, Alexandre Ferreira, apontando que o
protesto simboliza a queda na produtividade das prisões realizadas na
categoria.
A categoria luta por um plano
de carreira e pela consequente valorização salarial. Segundo Alexandre, existe
a exigência nos concursos de que o Policial Federal tenha nível superior, mas
as atribuições salariais não correspondem a isso. Além disso, a categoria alega
que sofre com perdas desde 2006, já que os salários não são reajustados,
enquanto a inflação segue em crescente.
As mobilizações fazem parte do
calendário aprovado em assembleia pela Federação Nacional dos Policiais
Federais. As paralizações também estão previstas para os dias 11, 25 e 26.
“Estamos negociando e temos
essas paralizações previstas, mas existe a possibilidade de parada geral, por
tempo indeterminado, desde que a categoria decida assim”, declarou Alexandre
Ferreira.
PF não tem equipe suficiente
para a Copa
Alexandre Ferreira mostra
preocupação ainda para o período da Copa do Mundo. Segundo o agente, a Polícia
Federal do RN não tem efetivo suficiente até mesmo para o período normal e para
o evento de porte mundial o quadro fica ainda mais abaixo.
A solução é o deslocamento de
agentes de outros estados que não terão Copa do Mundo, para os estados. “O
trabalho da Polícia Federal será nos serviços aeroportuários. Essa medida de
deslocamento é aquela questão cobre os pés, para descobrir a cabeça, pois os
outros estados ficarão desabastecidos”, comentou Alexandre.
De fato
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