Uma previsão que caicoense nenhum
gostaria de ouvir, mas é a realidade defendida pelo DNOCS, através de seu
coordenador estadual, José Eduardo Wanderley. Em entrevista à imprensa, Eduardo
demonstrou toda sua preocupação com a rapidez com que o açude, principalmente
fonte de abastecimento da cidade, tem reduzido seu volume d’água. Atualmente é
de apenas 10%, quase considerado como “volume morto”, pela Secretaria de
Recursos Hídricos e o próprio DNOCS.
Eduardo acredita que se não
chover, e as previsões indicam para um inverno normal, ou abaixo da média, a
água que encontra-se hoje represada no Itans só dará para abastecer Caicó até o
mês de abril. Depois disso, um colapso por falta d´água poderá ser inevitável.
“Adutora você tem que puxar
água de algum canto, e não existe hoje nenhum manancial para puxarmos água pra
Caicó. Armando Ribeiro já está com 34% e já temos uma adutora de engate rápido
para Jucurutu, mas é uma cidade equivalente a um terço de Caicó. Pra cá, vai
ser complicado. Estamos estudando, se preciso for vamos perfurar poços na área
urbana também”, disse o coordenador.
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