Como escrevi em artigo
anterior, a Tocha Olímpica vai passar por Angicos.
A comunidade escolar, o corpo
educacional local, é levado a participar, e convocado pelo MEC, para mobilizar e
inspirar os alunos no “espirito olímpico”.
Eu faço parte deste corpo
educacional, e estou inserido no mesmo processo de mobilização dos jovens aos
quais dou aulas.
Outros setores do município também estarão participando, incentivando a população e haverá a passagem da tocha para muitos escolhidos.
Mas o fato é que levantei
questionamento, falando sobre a passagem da tocha, e perguntei, “alguma coisa
vai mudar?”.
Muitas pessoas têm opiniões diferentes,
a favor, contra, etc e tal.
Mas em nenhum momento eu quis
e quero desmotivar àqueles que sonham em ver o símbolo olímpico. Não é minha intenção
dizer a ninguém que não vá pra rua, que não saia de casa, que não se emocione,
que não armazene lembranças desse dia.
O que quis e quero dizer, é
que a tocha vai passar, mas seria melhor que passasse por ruas sem buracos, sem
lixo nos canteiros, praças e avenidas.
Seria bem melhor que ela
passasse por uma cidade saneada e limpa, onde tivéssemos uma saúde eficiente,
que atendesse aos anseios da população.
Cidade onde nós pudéssemos ter segurança
de qualidade, pra ofertar aos nossos munícipes, aos alunos da Ufersa e aos
visitantes.
Seria de excelência se os
nossos jovens tivessem emprego e renda, que houvesse iniciativas por parte do
poder público pra atender as vozes suplicantes e roucas das ruas.
Que o esporte, a cultura, a educação,
a saúde, a segurança, a limpeza urbana e a geração de oportunidades estivesse
em primeiro lugar.
E essa mudança com certeza não
será realizada pela passagem da tocha. Não depende apenas dela.
Essa mudança quem pode
realizar é a coletividade, é o povo, através do voto democrático, em outubro,
quando vai votar, exercer seu direito e escolher o novo governante e
vereadores.
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