O Trânsito de Vênus ou de
Mercúrio é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando as órbitas de Vênus ou de
Mercúrio coincidem com a órbita da Terra e passam na frente do Sol. Quando isso
acontece, uma pequena mancha pode ser vista na superfície solar.
Esse fenômeno começou a ser
observado no século XVII a partir dos trabalhos do astrônomo Johannes Kepler,
que utilizou o fenômeno como base para algumas comprovações científicas e
conseguiu tornar possível a previsão de sua ocorrência. Os primeiros a
observarem o trânsito de Vênus foram Jeremiah Horrocks e William Cabtree, que
viram Vênus cruzar o céu na frente do Sol em 1631. Horrocks foi quem fez
anotações relevantes do fenômeno, que foram publicadas postumamente em 1641.
Frequência de ocorrência
Somente os trânsitos de
Mercúrio e Vênus podem ser observados, pois as órbitas desses planetas
dispõem-se entre a órbita da Terra ao redor do Sol. A ocorrência desses
fenômenos depende de um alinhamento das órbitas desses planetas com a órbita da
Terra. O trânsito de Mercúrio é mais frequente por causa de sua menor órbita e
menor tempo de translação (88 dias). O último trânsito de Vênus ocorreu em 2012
e o próximo só acontecerá no ano de 2117.
No século XXI, treze trânsitos
poderão ser observados e apresentarão intervalos médios de oito anos de um para
o outro. Grande parte deles será visível no Brasil.
Como observar o trânsito dos
planetas?
Não é necessário o uso de
telescópios para visualizar esse fenômeno. No entanto, observar o Sol é uma
tarefa perigosa, tendo em vista os prejuízos que podem ser gerados na visão.
Para evitar acidentes, as observações devem ser feitas com o auxílio de filtros
colocados nos telescópios, máscaras especiais colocadas no rosto etc. Também há
a opção de uma observação indireta. Para isso, basta projetar com o auxílio de
um telescópio a imagem do Sol em anteparo.
Mundo Educação UOL
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