As vendas do comércio
varejista do país fecharam o mês de maio com queda de 1% na comparação com
abril, na série ajustada sazonalmente. Já a receita nominal do setor ficou
praticamente estável ao acusar queda de 0,1%. O volume de vendas no comércio
acumula, nas series sem ajustes sazonais, retração de 7,3% nos cinco primeiros
meses de 2016.
Os dados foram divulgados hoje
(12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para quem a
diferença entre o volume de vendas e o comportamento da receita nominal
evidencia “uma compensação decorrente das elevações dos preços do setor, que
compensaram um pouco a queda mais intensa das vendas.”
Com o resultado de maio, o
volume de vendas no comércio passou a acumular, nas series sem ajustes
sazonais, retração de 7,3% nos cinco primeiros meses de 2016 e de -6,5% no
acumulado dos últimos 12 meses, enquanto a receita nominal, nas mesmas bases de
comparação, apresentou variações negativas de 4,2% no acumulado do ano e de
3,2% na taxa anualizada.
Queda de 9%
Já na comparação maio
2015/maio 2016, a queda nas vendas do varejo chegou a 9%, neste caso o 14º
resultado negativo consecutivo. Já a receita nominal cresceu na mesma base de
comparação 2,2%. O IBGE também constatou que o Comércio Varejista Ampliado (que
inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de
material de construção) encerrou maio em queda de 0,4%, o que acontece pelo
terceiro mês consecutivo, na série com ajuste sazonal, período em que acumulou
perda 3,1%.
No caso da receita nominal do
Comércio Varejista Ampliado, houve crescimento de 0,6% em maio comparativamente
a abril, segundo o IBGE “voltando a ser positiva após duas quedas
consecutivas”. Em relação a maio de 2016, houve variações de -10,2%, para o
volume de vendas, e de -2,1%, na receita nominal.
Com o resultado de maio, o
segmento já acumula queda de 9,5% nos primeiros cinco meses do ano no volume de
vendas, passando a -9,7% no acumulado dos últimos 12 meses; e de -0,9% e -1,8%,
respectivamente, para a receita nominal.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente