
O novo lote de dados, que pode
ser consultado abaixo, trouxe apenas os dados desse grupo de escolas, sem fazer
comparações do rendimento das outras quase 15 mil escolas já liberadas
anteriormente.
Entre as escolas incluídas no
levantamento, 92 (9,57%) pertencem à rede privada de ensino; 276 (28,72%), à
federal; 580 (60,35%) às estaduais; 13 (1,35%) às municipais. De acordo com o
Inep, todas elas oferecem o Ensino Médio integrado à Educação Profissional.
Segundo o Inep, "entre as
escolas com notas divulgadas em 4 de outubro, 355 tiveram seus resultados
modificados por causa da inclusão dos estudantes do Ensino Médio Integrado no
universo dos cálculos, e 24 deixaram de ter resultados divulgados por não mais
cumprirem a taxa de participação".
Alterações no top 100
Com a inclusão dessas 961
escolas, a lista de 100 escolas com as maiores médias nas provas objetivas do
país tem duas posições alteradas: a Escola Técnica Liceu de Artes e Ofícios de
São Paulo, na Capital paulista, entra na 37ª posição, e a unidade II do Colégio
Porto Seguro, que fica em Valinhos (SP), fica na 70ª colocação. O Instituto de
Tecnologia ORT, no Rio de Janeiro, ficou na 101ª posição. As três instituições
são particulares.
Além dessas, outras cinco
instituições que foram incluídas na divulgação na tarde desta segunda-feira
(31) entram no top 200. Nesse caso, todas são públicas: a unidade Campus I BH
do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet), na 119ª
posição; o campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), na
124ª posição; a Unidade Timoteo do Cefet-MG, na 149ª posição, o Setor de
Educação Profissional e Tecnológica (Sept) da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), na 151ª colocação e a Escola Técnica Estadual de São Paulo (Etec São
Paulo), na 155ª posição.
'Equívoco'
No começo do mês, o Inep
admitiu que cometeu um "equívoco" ao excluir 96% dos institutos e
centros federais da divulgação dos dados do Enem 2015 por escola.
De acordo com a Portaria Inep
n.º 507/2016, para terem seus resultados divulgados, as escolas precisam possuir,
concomitantemente, pelo menos dez alunos participantes do Enem 2015 e uma taxa
de participação igual ou superior a 50%.
A lista com as notas médias de
14.998 escolas foi divulgada na manhã de terça-feira (4). Das 275 unidades de
institutos e centros de educação tecnológica federais que haviam sido incluídas
na divulgação do ano passado (referente ao Enem 2014), apenas 12, ou 4% do
total, estão presentes nos dados. Outras quatro que não apareceram na lista do
ano passado foram incluídas na deste ano.
Os dados já tinham permitido
identificar, por exemplo, que 27% das escolas têm menos da metade dos
professores com licenciatura na disciplina que ensinam aos alunos. Isso quer
dizer que, nestes colégios, a maior parte dos docentes não estudou na
universidade para se tornar professor naquela matéria e também não fez curso de
complementação pedagógica.
Se consideradas as 100 escolas
com as piores médias no Enem 2015 (de acordo com a lista de 4 de outubro), 68
não possuem nem metade dos professores com graduação ou curso na área em que
lecionam. Já entre os 100 colégios com melhores médias, apenas seis têm menos
da metade dos docentes com formação especializada nas disciplinas que ensinam
aos alunos.
G1
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