
Em sua decisão de política
monetária, o BC reduziu a Selic de 14,25% para 14,00% ao ano. Além disso,
condicionou cortes maiores a uma inflação menor no setor de serviços e ao
avanço do ajuste fiscal.
Como a taxa Selic influencia
sua vida?
O Relatório de Mercado Focus
trouxe que a mediana das previsões para a Selic no fim de 2016 permaneceu em
13,50% ao ano. Na prática, se confirmado, isso significará um corte maior - de
meio ponto porcentual - que o promovido na semana passada pelo BC (de 0,25
ponto porcentual). Há um mês, os economistas esperavam que a Selic terminasse
2016 em 13,75%.
Para o fim de 2017, a projeção
do Focus permaneceu em 11,00% ao ano, mesmo nível de um mês atrás. Em sua
decisão da semana passada, o BC condicionou cortes maiores da Selic a uma
inflação menor no setor de serviços e ao avanço do ajuste fiscal.
A instituição também atualizou
suas projeções para a inflação nos próximos anos, pelo cenário de referência:
7,0% em 2016, 4,3% em 2017 e 3,9% em 2018. Já o IBGE informou na sexta-feira
que o IPCA-15 de outubro subiu 0,19%, o que é a menor taxa para o mês desde 2009.
No ano, a alta acumulada é de 6,11% e, em 12 meses, de 8,27%.
No relatório Focus, entre as
instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo,
denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano passou de 7,02% para
6,89%. Para 2017, foi de 5,13% para 5,03%. Quatro semanas atrás, as
expectativas eram de, respectivamente, 7,30% e 5,50%.
Já a inflação suavizada 12
meses à frente voltou a ceder, passando de 5,05% para 4,95% de uma semana para
outra - há um mês, estava em 5,16%.
Entre os índices mensais mais
próximos, a estimativa para outubro passou de 0,35% para 0,30%. Um mês antes,
estava em 0,40%. No caso de novembro, a previsão do Focus foi de 0,45% para
0,40%. Há quatro semanas, era de 0,46%. No Relatório Trimestral de Inflação
(RTI), divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas
mensais para o IPCA: 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.
Estadão Conteúdo
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