
O dólar operou em baixa
durante toda a sessão, mas intensificou o ritmo de queda depois das 15h. Na
mínima do dia, por volta das 16h50, chegou a ser vendido por R$ 3,136. A divisa
acumula queda de 3,47% em outubro e de 20,49% no ano.
Como nas últimas sessões, o
Banco Central vendeu hoje US$ 250 milhões em contratos de swap cambial reverso,
que equivalem à compra de dólares no mercado futuro. A atuação, no entanto, foi
insuficiente para conter a queda da divisa.
A cotação do dólar tem caído
nos últimos dias com a proximidade do fim do prazo da regularização de ativos
no exterior, também conhecida como repatriação. Até o dia 31, os brasileiros
que mantêm legalmente bens e direitos no exterior podem declarar o patrimônio à
Receita Federal pagando 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, em troca da
anistia de crime de evasão de divisas. A medida está provocando a entrada de
recursos no país, pressionando para baixo a cotação do dólar.
Copom
O dólar também caiu depois da
decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a
taxa Selic (juros básicos da economia) pela primeira vez em quatro anos.
Tradicionalmente, a queda dos juros diminui a entrada de capitais externos, mas
o fato de o Brasil continuar a ter as maiores taxas de juros reais do mundo, ao
descontar a inflação dos juros, impulsiona o ingresso de investimentos
estrangeiros no país.
No mercado de ações, o dia
também foi de ganhos. Depois de uma leve queda ontem (19), o índice Ibovespa,
da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 0,53%, aos 63.838 pontos. O
indicador está no maior nível em mais de dois anos.
Agência Brasil
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