
Na comparação entre novembro e
dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades. As quedas mais expressivas
foram em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). Apenas
Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%) registraram alta.
O maior custo do conjunto de
bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02), seguido de
Florianópolis (R$ 453,80), Rio de Janeiro (443,75) e São Paulo (R$ 438,89). Os
menores valores médios foram observados em Recife (R$ 347,96), Aracaju (R$
349,68) e Natal (R$ 351,96).
Tipos de alimentos
Durante o ano passado, o preço
médio do leite integral, feijão, arroz agulhinha, café em pó e manteiga
aumentou em todas as capitais. Apresentaram queda o tomate (em 26 capitais) e a
batata (em 10 capitais).
O preço do leite integral
aumentou 37,97% em Salvador. A manteiga teve variações que oscilaram entre
27,15% em Rio Branco, e 63,53% em João Pessoa. O feijão preto também registrou
alta de 72,97% em Florianópolis e 85% em Vitória. O feijão carioquinha teve
altas expressivas em Maceió (133,48%), Rio Branco (125,30%) e Manaus (100,37%).
O tomate acumulou queda em
todas as cidades, menos Rio Branco (7,71%). As retrações mais expressivas
ocorreram em Campo Grande (-40,04%), Recife (-36,98%) e Brasília (-33,78%).
A batata teve o preço reduzido
em 10 localidades. As taxas variaram entre -48,09% em Belo Horizonte e -19,86%,
em São Paulo.
O Dieese estimou que o valor
do salário mínimo necessário para suprir necessidades básicas de uma família de
quatro pessoas deveria ser, em dezembro, R$ 3.856,23.
Em novembro, o mínimo
necessário era de R$ 3.940,41. Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário
para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. Em
novembro, foi 100 horas e 56 minutos.
Agência Brasil
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