A CUT e as demais centrais
sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira (5) e indicaram 30 de junho
como a data da próxima Greve Geral. A data será referendada por categorias em
plenárias e assembleias estaduais.
A preparação começa
imediatamente e o esquenta, com participação de todos os estados, está marcado
para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e
atos durante a tarde.
A expectativa diante do
agravamento da crise no governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB) é de que o
movimento supere a Greve Geral do dia 28 de abril, aponta o secretário-geral da
CUT, Sérgio Nobre.
“Primeiro as categorias devem
referendar o dia 30. E o dia 20 será a preparação para o dia da Greve Geral,
uma grande mobilização nacional com protestos, ações em todas as capitais,
assembleia nas portas de fábrica, paralisação de lojas, bancos, comércios,
enfim, uma grande manifestação criando condições para a Greve Geral do dia 30”,
afirma.
Foto: Eric PaixãoFoto: Eric
PaixãoAlém da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, Nobre
ressalta que as mobilizações ganham o ‘Fora Temer’ como ingrediente importante
ao lado da bandeira por Diretas Já. O dirigente indica, contudo, que a agenda
pode mudar de acordo com a conjuntura política.
“Se o Congresso Nacional,
mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas,
vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a
vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, sinaliza.
Também presente no encontro, o
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a
articulação da categoria para integrar os protestos já começa a ser planejada.
“A mobilização dos
trabalhadores definirá o rumo do país, se Temer fica e se, caindo, teremos
escolha democrática com participação do povo. O clima nas bases é de transformar
esse mês de junho num período de resistência. Faremos assembleias nas portas de
fábrica e participaremos do ato unificado no dia 20 porque percebemos que o
sistema político está tentando operar com ou sem Temer e, por isso, temos de
fazer luta pelo Fora Temer, contra as reformas e por Diretas Já que nos
permitirão não só resistirmos às reformas, mas também colocarmos o Brasil nos
trilhos”, afirma.
Leia, abaixo, a nota na
íntegra.
Unidade e luta em defesa dos
direitos
As centrais sindicais, (CUT,
UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB
e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o
calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.
As centrais sindicais irão
colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e
trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a
terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Dentro do calendário de luta,
as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um
dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.
Ficou definido também a
produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou
agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de
2017, às 10h na sede do DIEESE.
Agenda
- 06 a 23 de junho: Convocação
de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da
GREVE GERAL.
- Dia 20 de junho: Esquenta
greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
- 30 de junho: GREVE GERAL.
CGTB – Central Geral dos
Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos
Brasileiros
CSP Conlutas – Central
Sindical e Popular
CTB – Central dos
Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos
Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da
Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical
de Trabalhadores
Pública – Central do Servidor
UGT – União Geral dos
Trabalhadores
CUT Brasil
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