A cesta básica de Natal teve
uma queda de 1,58% no valor médio de setembro, em relação ao mês de agosto,
segundo informou o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconomicos (Dieese) nesta quinta-feira (4). O conjunto de produtos
considerados essenciais custou em média R$ 330,30, ou cerca de 37,63% do
salário mínimo líquido.
Com isso, a capital potiguar
ocupou a quarta colocação entre as cidades com menor valor para a cesta. A
pesquisa foi feita em 18 capitais. Considerando desde setembro do ano passado,
a variação anual foi de 1,98%, porém, nos nove meses de 2018, ela foi negativa
(-0,27%).
Entre agosto e setembro, oito
produtos tiveram redução nos preços: banana (-9,52%), farinha de mandioca
(-4,65%), feijão carioquinha (-4,31%), açúcar refinado (-3,91%), tomate
(-2,87%), carne bovina de primeira (-0,46%), arroz agulhinha (-0,38%) e leite
integral (-0,23%). O óleo de soja e a manteiga não apresentaram alteração,
segundo o Dieese.
Já as altas foram registradas
em itens como o pão francês (0,57%) e o café em pó (0,86%).
Em 12 meses, seis produtos
apresentaram elevação acumulada de preços: tomate (21,54%), leite integral
(19,35%), pão francês (10,31%), carne bovina de primeira (3,95%), arroz
agulhinha (0,67%) e manteiga (0,46%).
Os valores de outros cinco
itens tiveram registro de queda: feijão carioquinha (-18,45%), banana (-16,53%),
açúcar refinado (-15,00%), farinha de mandioca (-14,29%) e café em pó (-1,51%).
O Dieese ainda apontou que o
potiguar que tem remuneração equivalente ao salário mínimo precisou cumprir 76
horas e 10 minutos em setembro, apenas para ter acesso ao valor da certa
básica. O tempo é menor que o de agosto, que era de 77 horas e 23 minutos. Em
setembro de 2017, a jornada era de 76 horas e 03 minutos.
Seguindo a mesma lógica, em
setembro de 2018, o custo da cesta em Natal comprometeu 37,63% do salário mínimo
líquido (após os descontos previdenciários). Em agosto, o percentual exigido
foi superior (38,24%) e em setembro de 2017 era de 37,57%.
G1RN
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