Carros que fazem entrega do Sedex dos Correios estacionadas no centro de distribuição, em Campinas — Foto: Reprodução / EPTV
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Os Correios anunciaram o
reajuste médio de 8,03% nos serviços de Sedex e PAC a partir do dia 6 de março.
Os percentuais de reajustes podem variar de acordo com as regiões, uma vez que
os custos de operação também são distintos, segundo a estatal.
De acordo com os Correios, o
valor médio é próximo à variação do IGP-M de 2018, que foi de 7,54%.
No ano passado, as tarifas de
Sedex e PAC tiveram aumento que variou de 8% a 51%, quando a inflação ficou em
torno de 3%, o que acabou gerando protestos por empresas de e-commerce.
De acordo com os Correios,
desta vez, haverá redutores de preço de até 4% para o PAC em contratos de
varejo, para os clientes que realizarem a pré-postagem de forma eletrônica.
A estatal explica que, para a
manutenção dos redutores de preço nas postagens de encomendas das micro e
pequenas empresas, há o pacote básico que pode ser contratado pela internet e
oferece preços mais competitivos em relação aos praticados na modalidade de
pagamento à vista, além de permitir faturamento das postagens e não possuir
cobrança de valor mínimo mensal.
Os Correios anunciaram ainda a
retomada do pacote de serviços Encomenda 1 - que estava suspensa desde o ano
passado -, com cobrança mínima mensal de R$ 1 mil em consumo de serviços de
encomendas. Os clientes que não atingirem esse valor podem optar pelo pacote
básico que isenta a cobrança de cota mínima.
Outra novidade será o fim da
exigência de quantidade mínima de encomendas. A concessão dos pacotes de
serviços de encomendas será norteada pelo valor mínimo mensal.
Outros reajustes foram
anunciados na semana passada nas tarifas postais. A correção média autorizada
para este ano é de 0,3893% para serviços nacionais e internacionais.
Na semana passada, os Correios
lançaram uma ferramenta que traz produtos importados dos EUA para o Brasil.
Em agosto do ano passado, os
Correios começaram a cobrar R$ 15 de todas as encomendas internacionais que
chegarem ao país pela empresa. Esse despacho postal só era cobrado de objetos
tributados pela Receita Federal, mas, segundo a estatal, o aumento das
importações a obrigou a cobrar de todas as encomendas para manter “o padrão do
serviço”.
G1
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