Conflitos cada vez mais
crescentes entre superpotências mundiais, como os EUA, a Rússia e a China, vêm
se refletindo no espaço. A agência espacial russa, Roscosmos, por exemplo,
já anunciou sua saida do programa colaborativo da Estação Espacial
Internacional (ISS). E nesta semana, os chineses criticaram fortemente a
primeira tentativa frustrada de lançamento da missão Artemis 1 da NASA em
direção à Lua.
Diante desse cenário, um
especialista australiano disse estar preocupado com a implantação de
tecnologias potencialmente ameaçadoras no espaço decorrentes dessas
dissidências.
James Brown, CEO da Associação
da Indústria Espacial da Austrália, declarou à emissora de TV europeia Sky News
que, atualmente, as preocupações nesse sentido incluem “satélites com armas
robóticas que poderiam ser usados para combater e derrubar outros”.
Em janeiro deste ano, um
satélite chinês pegou outro do mesmo país, mais antigo, e o tirou de sua órbita
para transferi-lo para uma área conhecida como órbita “cemitério”. Em outras
palavras, a China estava limpando detritos espaciais, mas o ato foi encarado
como um sinal de que, se quiserem, os chineses podem fazer o mesmo com
espaçonaves de nações rivais.
Fonte: Olhar digital
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