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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Empresas investem em tecnologia para ler a mente dos funcionários

Nos últimos anos, diversas empresas de tecnologia surgiram no mercado oferecendo a outras dispositivos capazes de escanear os cérebros dos funcionários. Sim, muitos empregadores querem conseguir ler a mente de seus empregados.

InnerEye, por exemplo, é uma startup israelense que diz que seus headsets combinam aprendizado de máquina com as faculdades da mente humana, com o objetivo de ajudar os trabalhadores a evitar a indecisão e a trabalhar mais rápido. “Ao conectar humanos e máquinas, a InnerEye combina o melhor dos dois mundos”, diz o site da empresa.

Outra companhia que trabalha na mesma linha, a norte-americana Emotiv, afirma ser capaz de rastrear o bem-estar dos funcionários com seus dispositivos de eletroencefalografia (EEG) sem fio.

Conforme relata a revista científica Spectrum, do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) dos EUA, esse é um mercado em expansão, e os empregadores estão começando a investir.

Obviamente, as justificativas para o interesse são “as melhores possíveis” (na concepção dos chefes). O argumento geral para essa classe de dispositivos é de que se trata de uma ferramenta desenvolvida não apenas para aumentar a produtividade, mas para garantir o bem-estar dos funcionários. 

Eles podem, tecnicamente, estar monitorando os funcionários? Podem, mas apenas para o bem deles. 

Ao ajudar os funcionários a tomar decisões rápidas, quase irracionais, a Inteligência Artificial da InnerEye transforma os trabalhadores comuns em super-humanos. Já a Emotiv só quer manter os funcionários confortáveis.

“O potencial distópico dessa tecnologia não é descartado por nós”, disse Tan Le, CEO e cofundador da Emotiv. “Portanto, estamos muito conscientes de escolher parceiros que queiram introduzir essa tecnologia de maneira responsável – eles precisam ter um desejo genuíno de ajudar e capacitar os funcionários”.

Ele disse à Spectrum que os dados de seus EEGs pertencem ao trabalhador, que deve “permitir explicitamente que uma cópia de suas varreduras seja compartilhada anonimamente com os superiores”.

Olhar Digital

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