Exploradores encontraram cerca
de 8.400 moedas de prata do período medieval (entre os séculos XVIII e XIV) em
um campo na Escócia. Estima-se que esse possa ser um dos maiores tesouros
de moedas já descobertos no país. O porta-voz do governo escocês, Ken McNab,
declarou à Live Science que muitas das moedas são “centavos eduardianos”,
feitos em homenagem ao rei Eduardo I, que liderou a Inglaterra de
1272 a 1307. Encontrar esse tipo de artefato na Escócia é um feito raro.
Segundo McNab, “este é o maior
tesouro de moedas medievais encontrado na Escócia desde o século 19”. Encontrado
e desenterrado em 2021, o tesouro foi repassado à Unidade de Tesouros dos
Museus Nacionais da Escócia, órgão responsável por supervisionar tais
descobertas. Agora, o próximo passo será identificar, pesar, medir e fotografar
cada moeda encontrada, um longo processo para os arqueólogos do museu, de
acordo com McNab.
Em 1296, os exércitos do rei Eduardo I foram os responsáveis por conquistar a Escócia, nessa época, Escócia e Inglaterra eram reinos independentes e muitas vezes lutavam entre si pelo controle de sua fronteira compartilhada. Durante seu governo, Eduardo I introduziu moedas de prata distintas com seu rosto de um lado e uma cruz cristã do outro.
O design influenciou as moedas
inglesas por centenas de anos, e hoje os centavos de prata dos reinados de
Eduardo I e seu filho Eduardo II são muito apreciados pelos colecionadores.
Além do valor arqueológico, acredita-se que o tesouro encontrado valha centenas
de dólares. Segundo o jornal escocês Daily Record, qualquer artefato de
importância arqueológica, feito de metais preciosos ou não, tecnicamente
pertence ao governo escocês e deve ser relatado às autoridades.
De acordo com McNab
aproximadamente 12.263 artefatos foram registrados pela Unidade de Tesouros da
Escócia em 2022, incluindo as 8.407 moedas de prata do tesouro Dunscore, região
onde as moedas foram encontradas.
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