Lançado no natal de 2021,
o Telescópio Espacial James Webb (JWST) não só já está devidamente instalado em
sua morada no espaço, no Segundo Ponto de Lagrange (L2) entre a Terra e o Sol,
a 1,5 milhão de km do nosso planeta, como tem nos presenteado quase diariamente
com imagens impressionantes e muita ciência sobre o universo.
Ainda assim, uma polêmica vem
perdurando desde antes de seu lançamento. Para quem não se lembra ou não teve
conhecimento do assunto, mesmo após apelo da opinião pública, de diversos
astrônomos e até de funcionários para que o nome do telescópio fosse trocado, a
NASA decidiu manter a homenagem ao seu ex-administrador James Webb, sobre quem
pesam acusações de ter cometido crime de homofobia.
James Edwin Webb foi o segundo administrador da NASA. Entre 1961 e 1968, ele supervisionou o programa Apollo, que pousou humanos na Lua, e defendeu bravamente a agenda científica da NASA, sendo essa a motivação citada em 2002, quando o então administrador Sean O’Keefe decidiu dar seu nome ao que estava sendo chamado, até então, apenas de Telescópio Espacial de Próxima Geração.
Os pedidos para que o projeto
fosse renomeado foram inúmeros, baseados em avaliações de que, durante o tempo
de Webb no governo federal, ele alimentou a discriminação contra pessoas
LGBTQIAP+, em uma operação que foi apelidada de Pânico Lavanda. Ele também é
acusado de ter permitido que a segurança da agência espacial americana
interrogasse funcionários no passado por serem homossexuais.
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