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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

RN tem 122 casos confirmados de varíola dos macacos; rapidez no diagnóstico favorece notificação

O Rio Grande do Norte tem 122 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap), e 36 casos suspeitos da doença. 

 

De acordo com a Coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima, um dos fatores que explicam o aumento das notificações é a celeridade da vigilância laboratorial, uma vez que o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN), realiza as análises e consegue um diagnóstico em 48h. 

Antes do mês de outubro, por exemplo, eram necessários pelo menos 20 dias para obter o resultado da análise e confirmar se o paciente estava ou não com a varíola. No comparativo ao boletim do dia 7 de novembro, quando foram contabilizados  115 casos da doença no Estado, ocorreu um aumento de 6,9% em um intervalo de 9 dias. O número de casos suspeitos, por outro lado, reduziu 64,29% dentro do mesmo período. 

 

Kelly Lima chama atenção para a influência dos fatores climáticos que podem interferir no aumento de casos da doença. “É importante observar o comportamento da doença agora no verão, visto que em países onde a mesma é endêmica o calor e clima são próximos ao nosso verão, e o comportamento das pessoas nesse período é característico por um maior contato físico”, esclarece a coordenadora. Ainda, segundo ela, a ‘inércia’ do governo federal na produção e disseminação de informação tem dificultado a compreensão da população.

 

A nível nacional, o Brasil apresenta hoje 9.675 casos confirmados, 852 casos prováveis e 4.444 suspeitos. Ao todo, 12 pessoas morreram pela doença nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, a varíola dos macacos ou varíola símia é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre (roedores) infectado, pessoa infectada pelo vírus monkeypox e materiais contaminados com o vírus. 

 

Os principais sintomas incluem lesões de pele, febre e dores no corpo.  A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. O recomendado, nesse sentido, é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato - cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros- o indicável é utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.


Tribuna do Norte

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