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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Gasolina sobe pela 6ª semana seguida, mesmo sem reajuste da Petrobras; entenda por que isso acontece

A gasolina subiu de preço nos postos de abastecimento pela sexta semana consecutiva, e voltou a ultrapassar a barreira dos R$ 5 por litro, como aponta levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desta vez, entre 13 e 19 de novembro, segundo o órgão, o preço médio do litro do combustível nas bombas subiu 0,6%, para R$ 5,05, ante R$ 5,02 na semana imediatamente anterior.

  

Já são seis aumentos semanais seguidos ao consumidor, apesar de a Petrobras manter o preço do combustível congelado há 83 dias em suas refinarias. A gasolina sobe desde 2 de outubro, quando o litro chegou a R$ 4,79. Desde então, o produto acumula alta de 5,4% nas bombas.

Os aumentos mais recentes se devem, sobretudo, à alta de preços do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina. Na semana de referência, o litro do etanol anidro recuou 0,73%, para R$ 3,27. Nas últimas dez semanas, porém, a alta acumulada do insumo já chega a 15,2%. Esse aumento vai sendo, aos poucos ,repassado ao preço final da gasolina.

 

Nas semanas anteriores, pesaram aumentos pontuais no preço da gasolina realizados por refinarias privadas, importadores e varejistas. Mas a maior dessas refinarias totalmente privadas, a de Mataripe (BA), da Acelen, vem reduzindo seus preços há pelo menos três semanas. A Acelen responde por cerca de 14% da produção nacional de gasolina.

 

A redução no preço da gasolina foi uma das bandeiras da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O preço começou a cair no fim de junho, quando o preço médio do litro da gasolina chegou a um pico de R$ 7,39 por litro. O governo conseguiu reduzir impostos federais e estaduais, medidas que foram seguidas de quatro reduções no preço praticado pela Petrobras nas refinarias.

 

A ofensiva fez o preço do combustível baixar até 35%, mas, com a alta das cotações internacionais do petróleo e derivados, a Petrobras ficou sem espaço para novas reduções, e altas no preço final ao consumidor foram verificadas ainda entre o primeiro e segundo turno das eleições.


Estadão Conteúdo

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