Roupas foram encontradas no interior do veículo ( Foto:Emanuel Amaral). |
O Itep está realizando a perícia do carro do
estudante Máximo Augusto, assassinado na sexta-feira (1º) após sair de boate no
bairro de Candelária, em Natal. Após encontrar o veículo no fim da manhã de
hoje (5), a Polícia Civil teve reforçada a tese de que o estudante foi vítima
de um latrocínio, que é a morte seguida de roubo.
Dentro do Palio branco encontrado próximo à
delegacia de Plantão da Zona Sul, em Candelária, os policiais observaram que o
som do automóvel havia sido roubado e a carteira do estudante também não estava
no local. Além disso, também foram encontradas dentro do veículo roupas que
podem ser da vítima. Apesar da necessidade de se aguardar a perícia, a Polícia
entende que os indícios apontam para latrocínio.
Som automotivo foi roubado e reforça tese policial de que estudante foi vítima de latrocínio
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"Isso pode ser confirmado (latrocínio),
mas vai depender da investigação. As informações repassadas na perícia serão de
grande valia. Alguns materiais foram retirados do veículo e levam à suspeita de
latrocínio, mas ainda é preciso que se dê andamento à investigação", disse
o delegado Fábio Rogério, titular da Delegacia de Homicídios (Dehom).
Sobre o andamento das investigações, Fábio
Rogério disse que depoimentos de conhecidos de Máximo Augusto contribuíram para
que um perfil da vítima fosse traçado, apontando pessoas com quem ele tinha
proximidade e podem colaborar com a elucidação do crime. O encontro do carro,
para o delegado, também pode colaborar para que o autor do crime seja
identificado.
Itep realiza perícia em veículo de Máximo Augusto
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"Os bandidos usaram o veículo e alguns
rastros foram deixados. Eles serão captados pela perícia técnica e, com essas
informações, daremos mais um passo na investigação", explicou Fábio
Rogério.
Depoimentos
Após encontrar o cadáver, a Polícia Civil
começou a ouvir pessoas próximas ao estudante e que podem colaborar com a
investigação. O delegado, no entanto, disse foi traçado o perfil de Máximo
Augusto, tomou-se conhecimento sobre as pessoas com que ele tinha proximidade e
essas informações serão utilizadas pela polícia para chegar aos autores do
crime. A tese de que mais de uma pessoa participou do homicídio segue forte na
Polícia Civil.
"O fato de o indivíduo estar usando
capacete e falando ao celular no momento em que foi abordado são alguns dos
pontos que nos levam a crer na participação de mais de uma pessoa na morte do
estudante. No entanto, a investigação vai nos levar a confirmar ou não essa
hipótese", disse.
Tribuna do Norte
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