Em entrevista publicada no último domingo (24)
na Coluna Vertical S/A, o ex-presidente da TAM, David Baroni Neto, minimizou
indiretamente as chances de Natal conseguir atrair o hub da TAM, que ela
disputa com Fortaleza e Recife.
Hoje presidente da Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Baroni afirmou que já
estudou o caso, mas não revelou o que concluiu. Apesar disso, deixou pistas.

Outro ponto negativo para Natal é o baixo PIB
(R$ 12 bilhões), em comparação ao de Recife (R$ 30 bi) e Fortaleza (R$ 42 bi).
“A carga tem que estar a 100 , 200 km no máximo do aeroporto. Muito simples.
Carga com valor agregado. Pode até ser pesada, mas com valor agregado.
Commodity tem custo de transporte maior do que a margem. Normalmente é produto
eletrônico, flores, animais vivos. É pegar cinco seis produtos com mais
capacidade de produção. Bota no mapa e o aeroporto tem de estar perto. Exemplo:
nunca se imaginou que o aeroporto de Salvador fosse exportar vinho. Uma
produção ali no Vale do são Francisco com valor agregado, cuja produção sai por
Salvador. O Vinho não foi feito ali por causa do aeroporto. São 3.200 km de
rio. Foi feito lá porque o rio está lá”, disse.
Jornal de Hoje
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